No mês passado, chegaram às ruas e estradas do País 6,7 mil caminhões novos, crescimento de 47,6% na comparação com setembro de 2017, quando os emplacamentos somaram 4,5 mil unidades. O volume apurado no sétimo mês do ano, porém, foi quase 10% menor em relação a agosto, com 7,4 mil caminhões licenciados.
Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o recuo se deve aos dias de venda. “Em setembro, o mercado sofreu reflexos negativos, causados pela menor quantidade de dias úteis”, afirma em comunicado. “Além disso, diante do clima das eleições, naturalmente, o mercado entra em compasso de espera.”
Apesar da interrupção no avanço mensal, no acumulado do ano os negócios no segmento seguem em forte alta de 50,4%, com 53,1 mil caminhões emplacados contra 35,3 mil unidades registradas um ano antes. Do total das vendas de caminhões e janeiro a setembro, somente a categoria de pesados participou com 44,62%, somando 23,7 mil unidades vendidas.
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Com a trajetória positiva, a Fenabrave, pela terceira ocasião, revisou mais uma vez suas projeções de mercado para 2018. Se em julho a entidade estimativa um crescimento de 24,8% nas vendas de caminhões, agora acredita em 38,2%, para um volume em torno de 71,8 mil emplacamentos.
Para o presidente da Fenabrave, os indicativos econômicos, como os índices de inadimplência, os menores patamares desde de 2011, e o crescimento da confiança do consumidor garantem as expectativas positivas para os próximos meses.
No mês passado, das cinco fabricantes que mais venderam, a Mercedes-Benz foi líder com 1,9 mil unidades negociadas, o que representou participação de 28,31% nos licenciamentos totais. A Volkswagen Caminhões e Ônibus ocupou o segundo lugar com 1,7 mil emplacamentos ou fatia 26,18%. O ranking segue com a Volvo (14,25%), Ford (12,1%) e Scania (9,1%).