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Librelato lança Furgão Frigorífico com maior desempenho térmico

Implemento da Librelato chega para ampliar competitividade no transporte refrigerado, com foco em desempenho térmico constante e menor custo operacional

Andrea Ramos

21 de nov, 2025 · 6 minutos de leitura.

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Librelato lança Furgão Frigorífico
Librelato lança Furgão Frigorífico
Crédito:Librelato/Divulgação
Librelato lança Furgão Frigorífico

A Librelato está lançando um Furgão Frigorífico totalmente reformulado. O modelo chega para atender operações mais severas e embarcadores que exigem estabilidade térmica, alta durabilidade e redução de custos logísticos.

A coordenadora de marketing do produto, Rafaela Michels, explica que o modelo nasce dentro da linha pesada da marca. Portanto, atende diretamente clientes que utilizam implementos do tipo três eixos, eixos espaçados ou mesmo configurações de quatro eixos.

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Nesse sentido, o projeto busca ampliar a versatilidade e atender desde grandes embarcadores até transportadoras que atuam no varejo alimentar, no atacarejo e no setor frigorífico.

Segundo Michels, o segmento de alimentos mantém demanda constante. Porém o ambiente de juros altos reduziu investimentos nos últimos anos. Ainda assim, o segmento de furgões frigoríficos representa cerca de 2% das vendas de todos os implementos pesados, o que indica espaço para avanço. Além disso, a Librelato estima crescimento gradual desse nicho até 2026, quando o novo implemento estreia comercialmente.


Librelato lança Furgão Frigorífico
Novo furgão reforça a linha pesada da Librelato e mira 150 unidades já no primeiro ano

Tecnologia para manter temperatura constante

O novo Furgão Frigorífico se destaca principalmente pela robustez. A coordenadora explica que um dos maiores desafios do mercado envolve a preservação do isolamento e da temperatura ao longo do tempo. Por isso, a Librelato trabalhou para garantir “mais constância térmica, independentemente das condições externas”. Assim, a temperatura interna não oscila mesmo quando o baú enfrenta clima severo no Sul ou calor intenso em outras regiões.

Nesse sentido, a tecnologia empregada reduz a perda térmica ao longo da operação, o que colabora para diminuir o consumo de combustível puxado pelo sistema de refrigeração. Michels afirma que, embora a empresa ainda não revele percentuais finais, o ganho ocorre justamente porque o equipamento mantém o ambiente interno estável por mais tempo. “A refrigeração não trabalha sob estresse constante. Assim, o sistema opera de forma mais eficiente”, resume.

Durabilidade maior e foco no custo total da operação

Outro ponto trabalhado no lançamento envolve resistência estrutural e longevidade do isolamento, dois itens críticos no universo refrigerado. A tecnologia aplicada evita que o isolamento se deteriore rapidamente, algo comum em operações intensas.

Além disso, a coordenadora explica que o investimento adicional no novo furgão compensa na operação porque prolonga o tempo de uso sem perda de performance. A fabricante não divulga o valor específico investido, por estratégia de negócio. Porém o produto integra o plano já anunciado de R$ 405 milhões até 2028.


Exportação também entra no radar da Librelato

Librelato lança Furgão Frigorífico
Tecnologia que mantém a temperatura estável, reduz esforço da refrigeração economizando combustível

Além do mercado brasileiro, o furgão nasce com potencial para exportação. Sobretudo para países onde o transporte frigorificado avança rapidamente. Nesse sentido, Rafaela Michels cita a Argentina como um dos grandes consumidores desse tipo de implemento pesado.

Entretanto, o mix de configurações muda conforme o mercado. Ou seja, alguns países preferem três eixos, enquanto o Brasil opta pelo modelo quatro eixos. Seja como for, a empresa prevê que parte das cerca de 150 unidades estimadas para 2026 já contemple embarques internacionais.

Além disso, a Librelato avalia novas tecnologias e versões. Embora 80% do mercado consuma o modelo paleteiro, existe interesse futuro em uma opção gancheira, voltada ao transporte de carnes. “Ainda estudamos essa possibilidade, porque depende da demanda específica e do comportamento de cada operação”, diz.

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