A Librelato inaugurou sua primeira fábrica em São Paulo, localizada em Guarulhos. Vale lembrar que a empresa mantém mais três unidades fabris, duas em Içara e outra em Criciúma (SC). A nova unidade recebeu investimento inicial de R$ 10 milhões e tem capacidade instalada para produzir até 2 mil implementos por ano em 2 mil m² de área produtiva. Todavia, a área total soma 27 mil m². Portanto, se houver demanda, a linha de produção tem condições de expandir.
Seja como for, o portfólio inicial inclui furgões lonados, baús de alumínio, graneleiro, carga seca e porta-contêineres. Segundo a CEO Simone Martins, a decisão estratégica de instalar uma planta no estado é resposta direta à concentração de clientes e à necessidade de reduzir custos logísticos. Além disso, o espaço concentra ponto de venda e de pós-venda.
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“Estar próximo do maior mercado significa mais competitividade e maior agilidade. O cliente paulista não precisa mais perder dias para retirar implementos em Santa Catarina. Agora, ele pode receber o produto aqui, com otimização de tempo e custos”, afirmou Simone.
Proximidade com o maior mercado
Além de estar presenta no maior mercado do País, os produtos, fabricados por CKD (chegam da planta matriz parcialmente montados) também vai abastecer os demais estados do Sudeste. Ou seja, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
A companhia aproveitou a expansão para implementar melhorias no sistema produtivo. Dessa forma, por meio do Librelato Excellence System, iniciado em 2020, a empresa conseguiu reduzir em quase 40% o tempo de atravessamento dos produtos na linha. Assim, aumentando a produtividade de 4 para até 12 implementos por dia.
“Buscamos padronização e eficiência para entregar mais velocidade ao cliente. Mesmo diante de problemas, criamos cadeias de ajuda que resolvem questões em até duas horas, envolvendo desde a engenharia até a área de compras”, explica o diretor de manufatura, Rodrigo Corso.

Objetivos de participação
Com presença consolidada no País, a Librelato agora pretende avançar no mercado paulista. A meta é conquistar dois dígitos de market share em até três anos. Sobretudo em segmentos de baús e cargas fechadas, tradicionalmente dominados por concorrentes locais.
“O que nos faltava era a proximidade física com São Paulo. Todavia, agora temos condições de competir em igualdade e oferecer um produto mais robusto e durável. Ou seja, mantendo a filosofia de crescer passo a passo, mas de forma sólida”, diz Simone Martins.