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Grupo Traton conclui compra da Navistar por R$ 18,7 bilhões

Grupo Traton conclui compra da Navistar por US$ 3,7 bilhões após uma novela iniciada em 2017, quando adquiriu 16,6% da companhia norte-americana

Redação

05 de jul, 2021 · 3 minutos de leitura.

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Grupo Traton conclui fusão com a Navistar
Grupo Traton conclui fusão com a Navistar
Crédito:Navistar/Divulgação
Grupo Traton conclui fusão com a Navistar

O Grupo Traton conclui, enfim, a compra da Navistar. Assim, a companhia, que já controlava as marcas MAN, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus, passa a ser dona também da International. Dessa forma, abre uma importante porta de entrada no mercado de caminhões dos Estados Unidos.

Portanto, por US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 18,7 bilhões), a Traton comprou todas as ações ordinárias da Navistar. Segundo o grupo europeu, trata-se do início de uma nova era. “É sensacional para o Grupo Traton. Como também para nossos novos colegas da Navistar”, diz em nota o CEO da companhia, Matthias Gründler.

Logo, o negócio encerra uma novela iniciada em 2017. Naquele ano, a Volkswagen Truck&Bus, extinta holding do Grupo VW que deu origem ao Grupo Traton, comprou 16,6% da Navistar. Inicialmente, o objetivo da operação, fruto de investimento de US$ 256 milhões, buscava cooperação em compras.


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Brasil ganha com negócio do Grupo Traton

Além disso, foi possível reduzir custos. Bem como integrar tecnologias e desenvolver novas soluções para os caminhões das duas companhias. No Brasil, a MWM International produz os motores dos caminhões da MAN. Bem como das linhas Constellation e Meteor, da Volkswagen.

Segundo o CEO da Navistar, Persio Lisboa, a Navistar e as marcas da Traton já vêm trabalhando bem de forma conjunta. "Estamos emocionados de fazer agora parte do Grupo Traton”, diz o brasileiro.

Dessa forma, a fusão dos dois grupos vai facilitar o desenvolvimento de novas soluções de transporte também no Brasil. Porém, ainda é cedo para saber se isso vai resultar em redução de preços para o consumidor final.


Brasil ganha co

Seja como for, esse movimento contribuirá para ampliar o alcance global do Grupo Traton. Bem como permitirá realocação de recursos da companhia.

Atualmente, a Traton atua nos mercados europeu e sul-americano. E, com a conclusão do negócio com a Navistar, passará a ter forte presença também na América do Norte.

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