Andrea Ramos, de Pouso Alegre, MG

23/02/2024 - 4 minutos de leitura.

Grande transportadora quer frota livre de diesel em 2035

Reiter Log, transportadora do Rio Grande do Sul, com atuação no Brasil e Latam, quer ter 100% da frota de veículos com tecnologias alternativas ao diesel até 2035

Frota Reiter Log Crédito: Andrea Ramos/Estadão

Reiter Log quer se tornar referência em ações de ESG no transporte. Nesse sentido, a transportadora acaba de adquirir 10 caminhões da XCMG, modelo E7-49T. Os caminhões elétricos vão atuar no transporte de cargas industriais. Ou seja, da fábrica aos centros de distribuição. Afinal, contam com autonomia de 150 km.

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Vale lembrar que a Reiter Log realiza transporte de cargas industriais. Ou seja, com foco no transporte de última milha e carga lotação. Levando de alimentos a produtos de higiene e limpeza, produtos de beleza entre outras mercadorias. Além disso, atua no mercado brasileiro, bem como nos países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

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Seja como for, a Reiter Log no final do ano passado também se tornou notícia. A empresa foi a primeira a adquirir, por meio de locação, os pesados Volvo FM Electric.

Vanessa Pilz, Reiter Log, e o vice-presidente da XCMG Brasil, Tian Dong, na cerimônia de entrega dos caminhões

Reiter Log fatura com frota livre de diesel

Conforme a diretora de ESG da Reiter Log, Vanessa Pilz, a empresa quer ter 100% da frota de caminhões com motores alternativos ao diesel até 2035. Para isso, desde 2014 vem adquirindo caminhões com combustíveis mais limpos.


Nesse sentido, há 10 anos, a transportadora foi a primeira a testar caminhão elétrico da Iveco. Do mesmo modo, sete anos mais tarde, adquiriu 124 caminhões a gás da Scania. Hoje dobrando a frota para 250 caminhões a gás da marca do grifo, além de um modelo a gás da Iveco.

Além disso, a companhia conta com 55 caminhões elétricos. Ou seja, 40 com atuação na última milha da JAC Motors, os 10 recém adquiridos da XCMG e cinco Volvo.

Conforme Pilz, com a adoção de caminhões elétricos e a gás, a carteira de clientes aumentou em 30%. Do mesmo modo, a executiva revela que por causa da limitação dos veículos, sobretudo elétricos, que operam em operações de curtas distâncias, tem chamado a atenção de novos motoristas, incluindo mulheres.


"Atualmente muitos motoristas querem estar em casa à noite com a família. As mulheres também querem voltar para a casa no final do dia. Por isso, a gente já percebe que é menor a dificuldade na busca por motoristas mulheres e mais jovens para atuar na rota dos elétricos", diz.

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