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GM leva frota elétrica à COP30 em caminhão bicombustível diesel-GNV

Veículos elétricos da GM seguem para a COP30 em caminhão bicombustível diesel-GNV que reduz em até 35% as emissões de gases do efeito estufa

Thiago Vinholes

25 de out, 2025 · 4 minutos de leitura.

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Caminhão convertido da Tegma usa uma combinação de 70% diesel e 30% GNV
Crédito:Tegma/Divulgação

A General Motors (GM) enviou nesta semana sua frota 100% elétrica para a COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA). Entre os modelos transportados estão o Chevrolet Blazer EV, Equinox EV e Spark EUV.

Para reduzir o impacto ambiental da operação, a GM firmou parceria com a Tegma Gestão Logística. Assim, os veículos foram transportados em um caminhão bicombustível movido a diesel e gás natural veicular (GNV). De acordo com a transportadora, a tecnologia reduz em cerca de 35% as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o uso do GNV diminui em 21% o CO₂ e em 85% as partículas sólidas e os óxidos de nitrogênio em comparação com veículos que utilizam apenas diesel.

“O transporte sustentável precisa estar presente em toda a cadeia de valor. A COP30 é um momento de agir pelo futuro da mobilidade. Essa operação mostra que é possível repensar também a logística com base em eficiência energética e redução de emissões”, afirma Fabio Rua, vice-presidente da GM América do Sul.

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GM exibirá seus carros elétricos na COP30, em Belém (PA) - GM/Divulgação

Caminhão bicombustível baseado no VW Constellation

A Tegma iniciou neste ano um projeto-piloto de caminhões bicombustíveis diesel-GNV, com dois VW Constellation 18.360 convertidos a partir de unidades movidas exclusivamente a diesel. Conforme divulgado pela transportadora, cada conversão custou R$ 65 mil e a proporção de uso do combustível é de 70% diesel e 30% GNV.


Segundo Nivaldo Tuba, diretor-presidente da Tegma, a iniciativa faz parte de um plano mais amplo da empresa para incorporar soluções de descarbonização à frota. “Estamos observando resultados expressivos em economia de combustível e redução de emissões, o que reforça a viabilidade ambiental e operacional do projeto.”

Ainda de acordo com a transportadora, os caminhões bicombustíveis convertidos apresentam custo por quilômetro competitivo, sobretudo em rotas que possuem redes de abastecimento de GNV estabelecidas.

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