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Frotista enfrenta gargalo e ágio de até 15% no abastecimento em regiões afastadas

Setores com atuação nacional lidam com falta de infraestrutura de abastecimento e custos elevados no transporte rodoviário

Thiago Vinholes

07 de abr, 2025 · 3 minutos de leitura.

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Cartão da MaxiFrota é aceito em mais de 44 mil postos de abastecimento no Brasil
Crédito:Scania/Divulgação

Empresas que transportam produtos essenciais ou prestam serviços de alcance nacional enfrentam dificuldades no abastecimento de suas frotas em regiões afastadas do Brasil. Em muitos trechos da malha rodoviária federal, que soma 75,8 mil quilômetros de acordo com o Ministério dos Transportes, faltam postos de combustível com estrutura adequada.

A escassez de pontos de abastecimento compromete a operação de setores como o farmacêutico, o de alimentos, bancos e seguradoras. Além disso, motoristas e gestores lidam com outro obstáculo: o ágio de até 15% cobrado em pagamentos com cartões de frota, especialmente em áreas com poucas opções.

O dado consta em um levantamento da MaxiFrota, responsável pelo VEIC, cartão de gestão de frota e combustível bandeirado. A empresa aponta o produto como alternativa para reduzir custos em locais de difícil acesso. O cartão é aceito em 44 mil postos — cerca de 99% do total disponível no País — e, por ter bandeira amplamente aceita, elimina o ágio comum a outras formas de pagamento.

Tecnologia como aliada na gestão de frotas

“Constatamos que há atividades econômicas que demandam maior capilaridade de postos de abastecimento, mas que precisavam se livrar do ágio também. Um cartão de gestão de frota e combustível com bandeira amplamente aceita, eliminaria essa dor enfrentada pelo frotista”, explica o CEO da MaxiFrota, Paulo Guimarães.

Ademais, Guimarães destaca que o VEIC vai além do pagamento. A ferramenta permite que o gestor defina regras para o abastecimento, como tipo de combustível, quantidade, limite de preço, dias autorizados e metas de desempenho. Com mais de 100 combinações possíveis, a solução busca aumentar o controle da operação, reduzir desperdícios e garantir eficiência, sobretudo para quem precisa rodar por regiões com pouca estrutura.


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