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Frete sobe 1,96% enquanto alta do preço do diesel supera 41%

O valor do frete não está acompanhando o preço do diesel em todo o Brasil. De acordo com levantamento de uma plataforma de frete a alta foi de apenas 1,96%

Redação

11 de abr, 2022 · 11 minutos de leitura.

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Imposto de renda
Crédito:VWCO/Divulgação
Entenda quais são os custos do seu caminhão para cobrar um frete mais justo.

O preço do frete no Brasil subir 1,96% em fevereiro de 2022. Por sua vez, o litro do diesel nas bombas teve reajuste médio de 41,48% no mesmo mês. Assim, para o caminhoneiro conseguir fechar a conta no azul, só mesmo se houver um milagre. Esse é o resultado de um levantamento feito pela Fretebras. Segundo a plataforma eletrônica de frete, o dado fui obtido junto a mais de 650 mil motoristas cadastrados e 17 mil empresas assinantes. Além disso, foram analisadas informações de mais de 8 milhões de fretes em cerca de 95% do território brasileiro

Seja como for, faz tempo que o reajuste dos preços do serviço não acompanha a alta do diesel. No acumulado de janeiro a fevereiro deste ano, o frete subiu 0,23%. Por sua vez, o litro do diesel ficou 1,69% mais caro. Os números são resultado da comparação com o mesmo período de 2021.

Leia também: Financiamento de caminhões cai 5,6% e de ônibus sobe 38,5%

Sul e Sudeste têm o frete mais valorizado

Os dados da Fretebras revelam também que o valor médio do frete por quilômetro por eixo no Brasil é de R$ 1,01. Por outro lado, o preço médio do litro do diesel é de R$ 5,59.


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A situação é um pouco melhor para quem faz transportes no Sul e Sudeste do Brasil. De acordo com a Fretebras, o preço do frete por quilômetro rodado nessas regiões foi de R$ 1,02 em fevereiro. Enquanto isso, no Nordeste e no Centro-Oeste os valores foram mais baixos. Ou seja, respectivamente, de R$ 0,99 e R$ 0,97.

Agronegócio paga mais

Seja como for, quem transporta cargas para o agronegócio consegue cobrar um pouco melhor pelo frete. O levantamento da Fretebras em fevereiro mostrou que os fretes para esse setor foram mais altos. Assim, o preço foi de R$ 1,03 por quilômetro rodado por eixo no período.

Logo em seguida aparecem os fretes de produtos industrializados, com valor médio de R 1. Por fim, há os fretes de insumos para construção, que ficaram em R$ 0,98 por km rodado por eixo.


Na variação anual, o preço do frete para produtos industrializados registrou aumento de 2,07%. No agronegócio, a alta foi de 0,87%. Já o preço do frete de insumos para construção caiu 0,54% na comparação com fevereiro de 2021.

Quando comparados os dados de janeiro a fevereiro de 2022, o preço do frete do setor de agronegócio teve aumento de 0,66%. O de produtos industrializados registrou alta de 0,12%. Já no setor de insumos para construção, houve queda de 0,72% no valor do frete.

Ajuda para economizar

Caminhoneiros que fazem parte da plataforma Fretebras podem se beneficiar com o programa de subsídios criado pela empresa. Quem abastece em postos da sua rede de parceiros terá direito a revolução de 10% do valor do combustível. A proposta da plataforma de frete é devolver R$ 7 milhões no total.  


Para quem faz parte ou para quem não faz parte da plataforma, vale relembrar que medidas simples do dia a dia podem ajudar a reduzir os impactos da desvalorização do frete.

A primeira delas é colocar na ponta do lápis todos os custos envolvidos para transportar. Com o cenário econômico difícil, a solução ideal, de acordo com especialistas, é fazer um bom gerenciamento e cobrar o frete corretamente. Ou seja, uma gestão eficiente deve equilibrar os custos. Além de uma planilha financeira, é necessário sempre fazer um cálculo em cima do tipo de mercadoria e, então, provisionar os custos da operação.

E tudo precisa constar na planilha, desde o salário do motorista, o total dos custos fixos mensais, como, por exemplo, manutenção, pneus, combustível, e até o seguro do casco. Outra forma de diminuir prejuízos é poupar mais diesel durante a operação.


De acordo com o levantamento da Fretebras, plataforma de frete com mais de 650 mil motoristas cadastrados e 17 mil empresas assinantes, o custo do transporte por quilômetro rodado por eixo teve aumento de 1,96%, abaixo da inflação acumulada no período. Por outro lado, o preço do diesel subiu 41,48%.

Para fazer o levantamento de dados, a plataforma analisou mais de 8 milhões de fretes cadastrados que cobrem 95% do território nacional

Na análise do acumulado de janeiro a fevereiro, também houve um aumento desproporcional do preço diesel na comparação com o valor do frete. Ou seja, enquanto o diesel subiu 1,69%, o frete ficou estável em 0,23%.


Sul e Sudeste têm fretes mais valorizados

Os dados da Fretebras revelam também que o valor médio do frete por quilômetro por eixo no Brasil é de R$ 1,01. Por outro lado, o preço do diesel ficou em R$ 5,59.

A situação é um pouco melhor para quem transporta nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. De acordo com a Fretebras, o preço do frete por quilômetro rodado nessas regiões foi de R$ 1,02 em fevereiro. Enquanto isso, no Nordeste e no Centro-Oeste os valores foram mais baixos. Ou seja, R$ 0,99 e R$ 0,97, respectivamente.

Agronegócio paga melhor

Seja como for, quem transporta cargas para o agronegócio consegue cobrar um pouco melhor pelo frete. O levantamento da Fretebras em fevereiro mostrou que os fretes para esse setor foram mais altos. Assim, o preço foi de R$ 1,03 por quilômetro rodado por eixo no período.


Logo em seguida aparecem os fretes de produtos industrializados, que chegaram ao valor médio de R$ 1,00. Por fim há os fretes de insumos para construção, que ficaram em R$ 0,98 por km rodado por eixo.

Na variação anual, os fretes para produtos industrializados registraram aumento de 2,07%. No agronegócio, o valor dos fretes aumentou 0,87%. Já os fretes de insumos para construção caíram 0,54% em comparação com fevereiro de 2021.

Quando comparados os dados de janeiro a fevereiro de 2022, o agronegócio teve aumento de 0,66%. Os fretes de produtos industrializados registraram alta de apenas 0,12%. Já no setor de insumos para construção houve queda de 0,72% no valor do frete.


Ajuda para economizar

Caminhoneiros que fazem parte da plataforma Fretebras podem se beneficiar com o programa de subsídios criado pela empresa. Quem abastece em postos da sua rede de parceiros terá direito a revolução de 10% do valor do combustível. A proposta da plataforma de frete é devolver R$ 7 milhões no total.  

Para quem faz parte ou para quem não faz parte da plataforma, vale relembrar que medidas simples do dia a dia podem ajudar a reduzir os impactos da desvalorização do frete.

A primeira delas é colocar na ponta do lápis todos os custos envolvidos para transportar. Com o cenário econômico difícil, a solução ideal, de acordo com especialistas, é fazer um bom gerenciamento e cobrar o frete corretamente. Ou seja, uma gestão eficiente deve equilibrar os custos. Além de uma planilha financeira, é necessário sempre fazer um cálculo em cima do tipo de mercadoria e, então, provisionar os custos da operação.


E tudo precisa constar na planilha, desde o salário do motorista, o total dos custos fixos mensais, como, por exemplo, manutenção, pneus, combustível, e até o seguro do casco. Outra forma de diminuir prejuízos é poupar mais diesel durante a operação.

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