A partir de 2040, caminhões novos com motor a diesel não poderão ser vendidos na Europa. Essa é a estimativa das fabricantes ligadas à ACEA. A associação europeia reúne as marcas Scania, Daimler, Volvo, CNH, MAN, DAF e Ford, e o Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK).
Já há inclusive um cronograma com informações sobre a substituição do motores a diesel por outros menos poluentes. Segundo informações da ACEA e do PIK, é preciso reestruturar a indústria e os setores que dependem de caminhões.
Os veículos que não emitem poluentes ao rodar já estão chegando ao mercado europeu. Mas as empresas informam que têm de aumentar rapidamente o volume de vendas nos próximos anos.
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Caminhões menos poluentes à venda na Europa
De acordo com a ACEA, as novas tecnologias de propulsão rapidamente se tornarão a espinha dorsal do transporte rodoviário de cargas. Ademais, as fabricantes estão investindo em novas soluções.
Como, por exemplo, combustíveis alternativos, baterias e célula a hidrogênio. Ainda segundo a ACEA, os sistemas elétricos a bateria são a primeira tecnologia a chegar aos caminhões voltados à redução das emissões de poluentes.
A Volvo por exemplo, iniciou em outubro testes de operações com caminhões elétricos pesados na Europa. Dois modelos FM serão utilizados pela Swerock, um dos maiores fornecedores de materiais e serviços para a construção civil da Escandinávia.
Caminhões menos poluentes à venda na Europa
Segundo informações da Volvo, seus veículos elétricos passarão a rodar em operações regulares da Swerock. A empresa atua na área de materiais e serviços para construção civil. E também de pedreiras e usinas de concreto.
Isso ajudará a fabricante a avaliar o desempenho do trem de força elétrico. E também a eficiência do sistema de recarga das baterias. Os testes ocorrem pouco tempo depois do início da produção em série dos semipesados das linha FL e FE.
As fabricantes de caminhões alertam que a mudança depende de vários fatores. Como a facilidade de acesso à sistemas de recarregar das baterias.
Caminhões pesados têm alta demanda de potência e energia. Portanto, no caso dos elétricos é preciso haver uma rede de recarga diferente da utilizada por carros de passeio.