A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, EPA, divulgou novas regras para o controle de emissões de poluentes. Assim, a meta é reduzir a liberação de NOx e partículas por veículos pesados, como caminhões e ônibus. De acordo com a agência, a última atualização havia sido feita há mais de 20 anos. A informação é do site Autoblog.
Os novos regulamentos exigem não apenas a redução das emissões por veículos a gasolina e a diesel. De acordo com a agência, os equipamentos de controle também devem ser mais duráveis. Além disso, é preciso haver melhoria no suporte à manutenção.
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As novas regras começam a valer para veículos produzidos a partir do ano-modelo 2027. No entanto, não abordam as emissões de gases que causam o efeito estufa. Como o dióxido de carbono, apontado como um dos responsáveis por causar mudanças climáticas. Conforme a agência, novas regras específicas ainda serão divulgadas.
Redução de emissões beira os 600%
Seja como for, as metas de emissões são bem mais rigorosas. As emissões de NOx devem cair de 200 mg por hora para 35 mg, no caso de motores a gasolina. Bem como para 50 mg nos motores a diesel. De acordo com a norma, esses números foram obtidos em testes de aceleração e em velocidade de cruzeiro.
Novos requisitos também estão sendo implementados para condições de baixa carga. Como, por exemplo, tráfego lento e para e anda, como parte dos testes expandidos da EPA. Os motores a gasolina poderão emitir, no máximo, 50 mg. Já para os a diesel o limite é de 65 mg.
Menos 48% de NOx
Assim, a EPA prevê melhorias significativas nas emissões de NOx. Até 2045, a expectativa é de redução de 48%. As emissões de partículas, compostos orgânicos voláteis (VOC) e monóxido de carbono também vão ser reduzidas. Nesse caso, entre 8%, 23% e 18%, respectivamente.
De acordo com a EPA, essas medidas devem contribuir para salvar 2.900 vidas por ano. Bem como evitar que 6.700 visitas sejam feitas a hospitais e prontos-socorros por problemas ligados ao sistema respiratório. Além disso, a meta é deixar de gastar US$ 29 bilhões em benefícios por ano. Bem como menos dias perdidos no trabalho e escola.
O prazo de garantia dos itens que reduzem as emissões deve ser ampliado. Com isso, o objetivo é incentivar a realização de serviços de manutenção. Para caminhões com motor a gasolina, a garantia deve ser de, no mínimo, 257 mil km. Em outras palavras, são dez anos ou 8 mil horas em operação.
Atualmente, o mínimo permitido é de cinco anos ou 80 mil km. Assim, a nova regra determina que o prazo seja mais de três vezes maior que o atual. Por sua vez, para modelos a diesel o prazo passará de 160 mil km ou cinco anos para 724 mil km ou dez anos. Ou seja, o mínimo é 4,5 vezes maior que o atual.