A Verne, especializada em armazenamento de hidrogênio, testou um caminhão pesado movido a hidrogênio criocomprimido (CcH2) no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, no final de 2024. De acordo com a empresa, o veículo percorreu "centenas de milhas" para validar a eficiência e confiabilidade do sistema em condições reais.
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O hidrogênio criocomprimido é um método de armazenamento do gás para veículos elétricos com célula de combustível, que combina hidrogênio com oxigênio do ar para gerar eletricidade. A tecnologia desenvolvida pela Verne utiliza resfriamento criogênico, bem como compressão para aumentar a densidade do hidrogênio. Esse processo resfria o combustível a temperaturas muito baixas, próximas ao estado líquido (-253°C), e o mantém sob alta pressão.
Esse método permite armazenar mais hidrogênio em um mesmo volume do que os processos convencionais, como o hidrogênio líquido puro ou o hidrogênio comprimido. Ou seja, um caminhão ou qualquer outro tipo de veículo com esse tipo de sistema pode ter grande autonomia, pois transposta mais combustível.
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A Verne afirma que o sistema CcH2 armazena 33% mais hidrogênio do que a versão líquida e 87% a mais do que o hidrogênio comprimido a 700 bar. Dessa forma, a empresa estima que essa tecnologia reduz os custos de distribuição em até 40% em comparação com as soluções atuais.
Ted McKlveen, CEO da Verne, destacou que o CcH2 pode contribuir para a descarbonização de setores com alta demanda energética. “O acesso limitado a energia limpa ainda dificulta a transição para alternativas de emissão zero. Nossa tecnologia pode atender a esses clientes e substituir combustíveis fósseis em segmentos essenciais da economia.”