Pouco depois de chegar a 50 caminhões a gás vendidos no Brasil, a Scania comemora mais um passo rumo à sua meta de reduzir globalmente 50% de emissão de gás carbônico. O chamado laboratório de logística, criado em 2017, foi responsável pela redução de 30% de emissão de CO2 de caminhões em três anos de funcionamento. O laboratório testa e coloca em prática as soluções de transporte sustentável da empresa. E utiliza tecnologias que são aplicadas a logística de recebimento e, também, de entregas da própria Scania.
Além da redução de CO2, houve diminuição de 40% no consumo de combustível. E de 20% nos custos de operação. São 28 caminhões monitorados, sendo quatro deles movidos a gás natural veicular. Os veículos pertencem a quatro transportadoras parceiras envolvidas na operação.
Laboratório da Scania ajuda na gestão da frota
O laboratório analisa diariamente as entregas que os fornecedores deverão fazer. E, com base nesta informação, calcula a rota ideal para o transporte. Além disso, monitora em tempo real a carga, o caminhão e o motorista para que o transporte tenha a máxima eficiência energética.
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Vice-presidente de logística da Scania Latin America, Adolpho Bastos diz que o laboratório de logística abriu oportunidades de melhorias em toda a cadeia logística para a Scania e seus parceiros.
“Com o rastreamento, os motoristas podem evitar tráfego em trechos congestionados. E também adequar a sequência de trechos da rota em tempo real. Isso também permite obter dados para o controle de abastecimento, quilometragem percorrida, horas trabalhadas e horas paradas. E outras informações relevantes, promovendo a economia de energia e a redução dos custos operacionais”, complementa Bastos.
Esse monitoramento só é possível graças a conectividade dos veículos que fornece dados sobre os caminhões como a posição geográfica e dados da operação, manutenção e condução do motorista. Segundo informações da Scania, esses recursos permitem aplicar inteligência ao negócio. O que significa aumento da eficiência de energia e queda do custo operacional.
Adolpho Bastos conta que essa gestão feita "dentro da casa da Scania" tem gerado interesse de empresas do setor de transporte e, também, de outros segmentos.