Neste mês, a Foton comemora 28 anos de história. A marca foi fundada em 28 de agosto de 1996 em Pequim, na China. Dona de um dos maiores portfólios de veículos comerciais na Ásia e com importantes parceiros, como Grupo Daimler e Cummins, a empresa vem focando o desenvolvimento de novas tecnologias, bem como na sua expansão internacional.
Pois a Foton elegeu o Brasil como um de seus mercados prioritários. E tem planos de médio e longo prazo para o País. Por aqui, a montadora quer ser "full liner". Ou seja, o plano é ter uma linha completa de caminhões, de semileves a extrapesados.
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Por isso, recentemente iniciou seu plano de expansão com novos caminhões. Em junho, apresentou sete lançamentos no Brasil, com destaque para o caminhão semipesado Auman 17 t. Além disso, começou a importar duas versões do caminhão semileve Aumark S 315, duas versões do caminhão VUC Wonder e dois modelos da linha de picapes Tunland, exclusivas no motor híbrido diesel e elétrico no mercado brasileiro.
A Foton do Brasil comercializa hoje, por meio de uma rede de 36 concessionárias. Além disso, trabalha para expandir sua rede para 50 lojas até o final deste ano. E chegar a 100 revendas em cinco anos. Para garantir a eficiência no pós-venda, a fabricante mantém um centro de distribuição de peças na cidade de Itajaí (SC). De lá, partem as peças de reposição para as concessionárias da marca. São mais de quatro mil peças disponíveis para o mercado de reposição.
Planos de crescimento da Foton iniciaram antes do Brasil
Desde sua criação, a Foton alcançou marcos significativos que a posicionaram como uma das líderes no setor automotivo. Em 1998, dois anos após sua criação, a empresa se estabeleceu como uma das principais fabricantes de caminhões na China, inicialmente com caminhões leves e médios. Já no começo dos anos 2000, a Foton iniciou sua expansão internacional. Tornando-se, em pouco tempo, uma das maiores exportadoras de veículos comerciais da China.
Em 2004, a Foton atingiu a marca de 1 milhão de veículos produzidos. Ou seja, marco conquistado 8 anos após sua fundação. Neste mesmo ano, a marca incluiu ônibus e vans em seu portfólio. Dessa forma, diversificando sua oferta de produtos.
Em 2008, estabeleceu uma parceria com a Cummins para produzir motores a diesel e de alta performance na China. Assim, fortalecendo sua capacidade tecnológica.
Em 2012 foi a vez de fechar parceria com a Daimler para produzir caminhão pesado da linha Auman. E foi nessa mesma época que, determinada a investir em veículos mais sustentáveis, a Foton começou a desenvolver sua produção de caminhões e ônibus elétricos e híbridos. Todavia, a inovação continuou em 2017, quando a Foton estabeleceu uma parceria com a ZF para produzir modernos sistemas de transmissão na China.
Durante a pandemia de 2020, a Foton realizou uma de suas maiores vendas na América do Sul. Mostrando que a região é uma grande prioridade para a marca. Nesse sentido, entregou 1.400 unidades de ônibus elétricos no Chile.
Em 2021, a Foton atingiu a impressionante marca de 10 milhões de veículos vendidos ao redor do globo. Tornando-se a fabricante de veículos comerciais a alcançar esse feito de maneira mais rápida.
Presença em mais de 130 países
Atualmente, a Foton tem 45 fábricas em mais de 15 países, com mais de 30 mil colaboradores. Maior fabricante e exportadora de veículos comerciais da China, seus veículos são comercializados em mais de 130 países, sendo 20 deles nas Américas.
Em 2023, a empresa alcançou a marca de 11 milhões de veículos vendidos em todo o mundo. O que prova que seus produtos estão sendo bem aceitos.
Para isso conta com equipe de engenheiros em todos os países em que atua. E suas fábricas estão alinhadas aos conceitos da Indústria 4.0.
Ademais, a empresa se encontra em um nível avançado de desenvolvimento e produção de veículos movidos a hidrogênio. Além de modelos de condução autônoma.
Nesse sentido, com o objetivo global de reduzir emissões de carbono e desenvolver eficiência energética e sistemas mais eficientes de fabricação, a Foton tem como meta atingir a neutralidade de carbono em suas principais unidades industriais até 2035. E a neutralidade de carbono em toda a sua cadeia de valor até 2050.