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Caminhões têm novas áreas de restrição em SP; confira os locais

Mais 8 cidades do Estado têm áreas de restrição à circulação de caminhões; segundo o sindicato das transportadoras, isso prejudica as entregas e encarece as mercadorias

Aline Feltrin

29 de abr, 2023 · 4 minutos de leitura.

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caminhões
Mais oito municípios de São Paulo decidiram aumentar as zonas de restrições a circulação de caminhões
Crédito:Divulgação/Setcesp

No Estado de São Paulo, ao menos oito municípios ampliaram as áreas de restrição à circulação de caminhões de grande porte. Essa é uma das conclusões do Guia de Restrições de Veículos de Carga. Ou seja, o relatório publicado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo e Região (Setcesp). Assim, entre as cidades que passaram a ter vias restritas estão Cotia, Barueri e Piracaia, por exemplo.

Barueri, aliás, foi o município que mais incluiu zonas de restrições a caminhões. Ou seja, houve um aumento expressivo de avenidas e alamedas que passam a proibir o tráfego. Conforme o Setcesp, isso preocupa os transportadores cada vez mais. Afinal, a cidade dá acessos a rodovias importantes, como a Castelo Branco, além do Rodoanel Mário Covas.

Em suma, com a ampliação das zonas de restrição, o guia 2023 mostra 34 municípios com proibições. Ou seja, 76% das 50 cidades analisadas. Outro destaque é que em metade dos locais o impedimento é válido durante as 24 horas do dia.


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Proibição permanente a caminhões

Outra conclusão é a de que locais onde havia restrições em intervalos de horas passaram a proibir os caminhões de forma permanente. Conforme o relatório, isso ocorreu em Bragança Paulista e Caieiras. Por outro lado, em Jundiaí há janelas de horários com intervalos diferentes. Ou seja, em um dos pontos da cidade a circulação é proibida das 22h às 6h. Em outro, das 7h às 19h. Já em um terceiro local, não há permissão para o tráfego das 10h30 às 23h.

Conforme representantes do Setcesp “é evidente a influência dessas leis. Tanto na rotina do transportador quanto na vida da população em geral”. Ou seja, o sindicato defende que as restrições encarecem os produtos transportados. Bem como prejudicam a entrega de mercadorias aos pontos de distribuição.


Veículos urbanos de carga

Além de listar as vias restritas, o guia ajuda a esclarecer, por exemplo, quais são as especificações do veículo de carga que pode transitar nas áreas restritas. Ou seja, são VUCs, ou veículo urbano de carga. Conforme a especificação, esses veículos têm menor porte. Assim, quando têm de parar em vias muito movimentadas, o impacto no trânsito é menor.

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