Em cinco anos, 1.500 caminhões a hidrogênio serão integrados à frota da Nova Zelândia. O veículos serão produzidos pela norte-americana Hyzon Motors. Ao mesmo tempo, a neozelandesa Hiringa Energy vai abrir 24 postos de reabastecimento no país da Oceania.
LEIA TAMBÉM: BYD lança furgão elétrico eT3 no Brasil com preço de R$ 229 mil
Os caminhões da Hyzon vão ter tração 6x4. Além disso, a cabine será longa, uma vez que o uso será rodoviário. Assim, o cavalo-mecânico tem peso bruto total (PBT) de 58 toneladas. No mesmo sentido, autonomia é de até 680 quilômetros.
Publicidade
“Vemos a Nova Zelândia como um mercado atraente. Sobretudo para a implantação de nossa tecnologia de célula a hidrogênio. E a rede de reabastecimento da Hiringa é um fator-chave na estratégia de descarbonização", diz o CEO da Hyzon Motors, Craig Knight.
Caminhões a hidrogênio
Gradualmente, toda a frota de caminhões da Nova Zelândia vai migrar para a célula a hidrogênio. Segundo as empresas que estão envolvidas nessa operação.
Com isso, o país será o primeiro do mundo a ter apenas caminhões a hidrogênio. Assim também, terá a maior frota do tipo no mundo.
De acordo com a Hyzon, uma vantagem de seus caminhões é a velocidade de reabastecimento. Segundo a empresa, o tempo para encher o tanque será igual ao de um caminhão a diesel.
Infraestrutura
Ademais, serão construídos oito estações de reabastecimento. Elas ficarão nas Ilhas do Norte e do Sul da Nova Zelândia. A previsão de conclusão dessa primeira fase é até 2022.
Em seguida, a infraestrutura vai se expandir para mais 24 estações. Com conclusão em até 2025. Logo, essa estrutura deve ser suficiente. E cobrirá 95% das rotas feitas pelos caminhões em todo o país.
A Hiringa também organizará a produção de hidrogênio. E isso ocorrerá paralelamente à implantação da infraestrutura. Assim, a empresa se tornará uma das principais fornecedoras do combustível.