O caminhão VW Meteor terá novas versões no Brasil. Conforme o vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Ricardo Alouche, a ideia é atender novos segmentos. além disso, a marca pretende ampliar a participação em outros mercados. “Pretendemos lançar o modelo em outros países, de forma gradativa", diz o executivo. "Dessa forma, a família Meteor vai crescer.”
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Porém, Alouche não informou quais serão essas configurações. Seja como for, ele admite que falta uma versão 4x2 na linha. Assim como uma 8x2 que está em alta no mercado. Conforme Alouche, outra possiblidade é a adoção da suspensão pneumática no Meteor 6x2. Além de novas opções de motor.
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Aliás, a suspensão a ar é igual à utilizada no ônibus rodoviários, bem como no chassi elétrico da VW. Ou seja, integra o conceito de modularização de produtos da empresa. Assim, o objetivo é ampliar a linha do caminhão VW Meteor no segmento rodoviário. Seja como for, não há previsão de lançamento de opções para o fora de estrada.
Nova aposta no Caminhão VW Constellation
Conforme Alouche, a linha Constellation já atende o segmento. Porém, essa essa família intermediária deve ter novas versões off road. Nesse sentido, deve haver um Constellation 6x4, com peso bruto total (PBT) de 91 toneladas em breve.
Seja como for, desde o lançamento da gama, em setembro de 2020, foram emplacadas mais de 10 mil unidades. Por isso, as exportações para o mercado argentino só começaram neste ano. Além disso, já há vendas feitas no Uruguai.
Atualmente, o maior mercado externo para VWCO é o México. Nesse sentido, atua com todas as marcas do Grupo Tranton. Ou seja, VWCO, MAN, Scania e International. Por isso, a empresa estuda lançar o novo produto também naquele País. Ademais, assim como ocorreu no Brasil, a venda do MAN TGX no México é de responsabilidade da VWCO. No mesmo sentido, a empresa brasileira cuida do pós-venda.
Portanto, a empresa faz estudos de mercado para evitar a canibalização entre as marcas. "Porque da porta para fora, somos competidores. Mas da porta para dentro, temos que otimizar os investimentos de olho na rentabilidade do grupo”, diz Alouche.