O Unimog chega a sua oitava década de produção. Porém, mais atualizado do que nunca. Afinal, a Mercedes-Benz já planeja a produção do modelo com motor a hidrogênio. Aliás, a marca já começou a testar o caminhão. O protótipo corta grama na beira de um trecho desativado de uma rodovia na Alemanha, entre Bayreuth e Bamberg, cidades situadas no norte do estado da Baviera. Enquanto isso, a marca alemã avalia o desempenho do motor em operação contínua, bem como em acelerações.
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Seja como for, o caminhão de testes se baseia na versão porta-ferramentas Unimog U 430. E seu reabastecimento ocorre em uma estação pública próxima de onde o veículo trabalha. Assim, é possível contabilizar os ciclos de abastecimento. Por ora, a Mercedes-Benz não revela quantas paradas o veículo terá de fazer por dia de operação.
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O chefe de caminhões especiais da Mercedes-Benz, Franziska Cusumano, diz que o veículo começou a ser projetado há dois anos. "Estamos muito felizes que agora estamos com veículo de teste. Agora, podemos coletar informações importantes sobre a aplicação prática do Unimog a hidrogênio".
O Unimog em teste
O desenvolvimento da tecnologia está sob o comando de 18 parceiros como parte do projeto "WaVe" com financiamento público. Dessa forma, o programa de testes garantirá que o veículo seja usado em baixas temperaturas e topografias variadas.
Seja como for, o motor a hidrogênio foi convertido de uma unidade a gás natural. Trata-se de um propulsor de 290 cv de potência e 102 mkgf de torque. Com a vantagem de ser mais silencioso frente ao motor a diesel. Embora seja equipado com um cortador na parte frontal com duas lâminas de corte.
Atrás da cabine, os tanques de hidrogênio comportam até 14 kg de gás pressurizado a 700 bar. A próxima fase do desenvolvimento contará com tanques maiores. Assim, garantirá que o veículo possa operar durante um dia inteiro de trabalho sem paradas para abastecimento.
"O conceito de acionamento por combustão de hidrogênio pode servir como um modelo para aplicações de uso intensivo de energia no setor de veículos especiais. A combustão do hidrogênio pode tornar possível trabalhar com emissões muito baixas em diversas operações. Como na construção, ou em setores municipais e agrícolas, diz o chefe de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz, Günter Pitz.
