No ano passado, o Banco Mercedes-Benz apurou R$ 3,83 bilhões gerados em novos negócios, alta de 49% em relação ao resultado de 2017, de R$ 2,57 bilhões. Somente em dezembro foram registrados R$ 409 milhões, o maior volume mensal desde 2014. O desempenho faz da instituição a principal financiadora de veículos da marca no País.
“Foi um ano para ser lembrado”, comemora Christian Schüler, presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz. “O período realmente mostrou retomada dos negócios, especialmente no segmento de veículos comerciais, impulsionado pelo crescimento da atividade industrial e pelos fortes resultados do agronegócio, além da boa aceitação do Refrota no mercado de ônibus.”
De acordo com os dados divulgados pelo banco, os novos financiamentos de veículos comerciais no ano passado somaram R$ 2,58 bilhões, montante 58% superior ao anotado no acumulado de 2017, quando chegou a R$ 1,63 bilhões. O valor representou 67,5% do total de novos negócios contabilizados no ano passado.
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No ano passado, dos 21.153 caminhões vendidos pela Mercedes-Benz, 47% deles foram financiados pelo banco da montadora ou 9.942 unidades. No segmento de ônibus, de todos os negócios realizados pela fabricante (7.457 chassis), 65% do volume foi suportado pela instituição financeira (4.847 unidades).
Com o resultado proporcionado pelos novos negócios, o banco encerrou 2018 com carteira de R$ 9,65 bilhões, montante 20% superior ao obtido em 2017, de R$ 8,10 bilhões.
Segundo Schüler, o ano passado marcou também a retomada do CDC, Crédito Direto ao Consumidor. No período a modalidade totalizou R$ 2,40 bilhões em novos financiamentos contra pouco mais de R$ 1 bilhão apurado em 2017, um crescimento de 136%. Em contrapartida, o Finame mostrou queda de 21%, de R$ 1,45 bilhão em 2017, para R$ 1,15 bilhão.
“Com a redução de taxas de mercado e as mudanças no BNDES Finame, o CDC ressurgiu como a modalidade de crédito mais atrativa para o cliente no segmento de veículos comerciais”, justifica Schüler.
Perspectivas – O representante do banco acredita na continuidade de crescimento em 2019 com base em um cenário econômico do País mais favorável. Até fim do ano, Schüler projeta uma alta de 15% em novos negócios sobre 2018, para R$ 4,4 bilhões.