Os acidentes e mortes nas rodovias federais em 2022 custaram caro para o Brasil. Segundo estimativas da Confederação Nacional do Transporte, a CNT, o prejuízo foi de, aproximadamente, R$ 13 bilhões. O seja, é o dobro dos R$ 6,51 bilhões investidos pelo governo na malha no mesmo período. Além disso, são cerca de R$ 800 milhões a mais que o registrado em 2021.
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Segundo a CNT, Minas Gerais lidera o ranking de prejuízo por Estado, com perdas de R$ 1,69 bilhão. Depois, vem Paraná, com R$ 1,4 bilhão, e Santa Catarina, com R$ 1,32 bilhão. Além disso, as colisões foram a principal causa de mortes por acidentes em 2022, com 31.772 registros. Em seguida, estão as saídas de pista, com 8.035 ocorrências, e os tombamentos. com 6.260.
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Tombamento é o acidente que mais preocupa
Embora apareça em terceiro lugar, o tombamento de caminhão é um dos tipos de acidente que mais preocupam. Sobretudo no caso de cargas como combustíveis e produtos químicos e tóxicos. Seja como for, a maioria das ocorrências está ligada ao excesso de velocidade.
Em geral, esse tipo de acidente acontece em curvas. Ou seja, quando a maior parte do peso da carga é projetada para um dos lados do caminhão. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal aponta que as falhas humanas são um fator mais relevante em acidentes do que as condições da via. Superam, inclusive, questões ligadas a defeitos mecânicos.
Segundo especialistas, o uso de álcool e drogas também é um fator relevante. Bem como o uso de celular ao volante, sobretudo com aplicativos de mensagem. Conforme dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o motorista que tecla enquanto dirige aumenta em 20 vezes o risco de sofrer acidentes.