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Accelo automatizado ganha novo eixo traseiro

Mercedes-Benz Accelo nas versões 1016 e 1316 trucada ganham nova relação de eixo traseiro e, com isso ficam mais econômicos, segundo a Mercedes-Benz

Redação

23 de jan, 2020 · 6 minutos de leitura.

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Accelo automatizado ganha novo eixo traseiro
Crédito:Mercedes-Benz/Divulgação
Accelo 1016 e 1316 trucado ganham nova relação de eixo traseiro

O Mercedes-Benz Accelo chega com novidades na linha 2020. Os modelos leve 1016 e médio 1316 6x2 passam a ter uma nova relação de eixo traseiro. O sistema passa a ser oferecido nas versões com câmbio automatizado. Na prática, o sistema contribui para a redução do consumo de diesel, de acordo com informações da fabricante .

Os modelos com a nova relação i=3,909 são voltados à aplicações mistas, que intercalam trechos urbanos e rodoviários em velocidades até 90 km/h. “Essa mudança contribui para aumentar a vida útil do motor", afirma o diretor de vendas e marketing caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, Ari de Carvalho.



A novidade na linha Accelo atende à demanda crescente por caminhões para aplicações mistas e rodoviárias de curta distância. O modelo também é uma boa opção para utilização em cidades.


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É o caso de empresas que trabalham com cargas fracionadas, encomendas urgentes, produtos eletrônicos e bebidas, por exemplo. "Elas estão utilizando essa solução nas operações de retirada de cargas e produtos em centros de distribuição e indústrias para levá-las aos pontos de venda e domicílios dos consumidores”, diz Carvalho.

A pluralidade da família Accelo

No Brasil, a linha Accelo é composta por três modelos: 816, 1016 e 1316. A nova relação de eixo traseiro é oferecida para o 1016 com peso bruto total (PBT) de 9,6 toneladas e o médio 1316 com 13 t de PBT.

O Acccelo tem motor Mercedes-Benz OM 924 LA de 4,8 litros. Trata-se do mesmo quatro-cilindros utilizado nos semipesados Atego de 17 t de PBT. A potência é de 156 cv e o torque, de 62,2 mkgf entre 1.200 e 1.600 rpm.


O câmbio é Eaton 6206, automatizado de seis velocidades. Essa caixa se destaca pelo bom escalonamento de marchas. A primeira tem reduzida de 6,20, o que facilita a partida em rampas. A relação da sexta marcha, com overdrive, é de 0,78.

Com essa transmissão, o Accelo é até 3% mais econômico que o mesmo modelo com câmbio manual. O bom resultado foi obtido em uso urbano. Os dados foram divulgados pela Mercedes-Benz.

Essa transmissão tem dois modos de condução. A Eco privilegia o consumo de combustível e é ideal para viagens rodoviárias em velocidade de cruzeiro. A Power, por sua vez, garante maior entrega de torque. Seu acionamento é recomendado em subidas de serra e ultrapassagens, por exemplo.


O sistema também "reconhece" inclinações da pista e a carga do caminhão. Com isso, as trocas de marcha ocorrem de forma a adequar as respostas às condições da via. Outro bom recurso é o auxílio de partida em rampa. Essa solução evita que o caminhão recue em arrancadas feitas em aclives.

Cabine ampla e boa lista de equipamentos

De série o Accelo vem com cabine estendida - a simples é oferecida como opcional. Por isso, tem o maior espaço interno entre os caminhões direcionados ao uso urbano. No segmento, o único modelo que supera o Mercedes-Benz é o Iveco Daily 70C17, que tem cabine dupla.

A cabine estendida foi lançada na linha 2019 do Accelo e tem um prolongamento de 180 mm na parte traseira. Com isso o banco do motorista ganhou uma nova opção de posição, recuada em 25 mm, e com ajuste longitudinal de 210 mm. Na prática, há mais espaço para as pernas do  motorista.


A regulagem do encosto foi ampliada para 25° - ganho de 13º em relação ao modelo anterior. Isso resultou em melhoria na  ergonomia e no conforto, principalmente para motoristas altos. Com a novidade, a cabine do Accelo recebe bem condutores dos mais variados biótipos.

A linha Accelo vem bem equipada de série. Além de freios com sistema ABS (obrigatórios por lei), há distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e controle eletrônico de tração (ASR).

Algumas versões são classificadas como Veículo Urbano de Carga (VUC). Por isso, estão liberadas em áreas com restrição à circulação de caminhões.


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