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Vendas de caminhões caem 16% na Europa em 2025

Nos principais mercados da Europa houve queda nas vendas de caminhões novos; Alemanha registra os piores resultados, seguida por França e Espanha

Redação

07 de mai, 2025 · 3 minutos de leitura.

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Vendas de caminhões caem 16% na União Europeia no 1º Trimestre de 2025
MAN TGX
Crédito:Fotos: MAN
Vendas de caminhões caem 16% na União Europeia no 1º Trimestre de 2025

As vendas de caminhões novos na União Europeia registraram queda de 16% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2024. Em outras palavras, 72,9 mil caminhões emplacados com peso bruto total superior a 3,5 toneladas foram emplacados no período. Conforme a Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis (ACEA), isso é resultado da desaceleração generalizada no segmento de transporte rodoviário de carga.

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De acordo com os dados da ACEA, a maior retração foi registrada nos segmentos de semipesados e pesados. Ou seja, com PBT acima de 16 toneladas. Portanto, a retração de 16,6% indica redução na demanda por operações de transporte de médias e longas distâncias. Do mesmo modo, no segmento de caminhões leves o recuo foi de 12,5%.

Forte queda nos principais mercados da Europa

A tendência de retração é vista nos maiores mercados da região. Assim, na Alemanha, por exemplo, houve a maior baixa, de 25,4%. Em seguida, França e Espanha apresentaram desempenhos negativos, de 17,6% e 12,8%, respectivamente. Vale lembrar que o mercado espanhol havia se recuperado em 2024.

Vendas de caminhões caem 16% na União Europeia no 1º Trimestre de 2025
Setor de ônibus também registrou retração na Europa, com impacto em vários mercados; Foto: MAN

Queda nas vendas de ônibus

Do mesmo modo, as vendas de ônibus registraram retração de 1,8%, na Europa. Segundo dados da ACEA, 8,7 mil unidades foram emplacadas. Da mesma forma que ocorreu com o segmento de caminhões, a Alemanha foi o país com a maior baixa, de 15%.

Em seguida vem a Itália, com queda de 7,3%. Enquanto a Espanha registrou retração de apenas 0,5%. Na França houve uma alta tímida, de apenas 0,1% entre janeiro e março.

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