O mercado de ônibus elétricos no Brasil registrou um aumento expressivo de 923,08% no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2024. Segundo a Fenabrave foram emplacados 133 veículos nos dois primeiros meses de 2025, contra apenas 13 no ano passado. E a BYD foi a empresa que liderou em vendas.
Ou seja, a fabricante respondeu por 75 ônibus vendidos, participando com 56% das vendas totais. O grande destaque foi o BYD D9W, o mais emplacado do período. O modelo com autonomia de até 250 quilômetros conta com 12,98 metros. Assim, pode transportar até 80 passageiros sentados.
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Mas além dessa versão, a BYD oferece ainda mais outros três modelos de chassi. O D9A tipo Padron, bem como os modelos D11B articulado (piso baixo) e D11A superarticulado (piso alto).
"A eletrificação é um caminho sem volta. A BYD está preparada para atender essa crescente demanda, com infraestrutura e tecnologia de ponta para fabricar ônibus elétricos que garantem eficiência e sustentabilidade", diz o diretor de veículos comerciais e solar da BYD, Marcello Schneider.
Com uma década de atuação no Brasil, a BYD, conta com a fábrica de Campinas (SP), inaugurada em 2015. Sendo um dos principais polos da empresa na América Latina, com capacidade para produzir 2 mil chassis de ônibus elétricos por ano.
BYD vendeu mais de 300 ônibus no Brasil e 70 mil no mundo

A expansão da mobilidade elétrica no Brasil tem sido impulsionada pelo aumento da demanda por soluções sustentáveis no transporte público. Por essa razão, a BYD já entregou mais de 300 ônibus elétricos no País.
Nesse sentido, um dos mais recentes lotes, com 60 unidades, foi destinado à cidade de São Paulo em janeiro.
Seja como for, os ônibus elétricos da BYD são equipados com baterias de fosfato de ferro-lítio. Cada unidade evita a emissão de aproximadamente 118 toneladas de CO₂ por ano. Ou seja, o equivalente ao plantio de 847 árvores.
Além disso, os veículos têm vida útil de até 15 anos, superior à média de 10 anos dos ônibus a diesel. Como resultado, os custos operacionais são até 70% menores em comparação aos modelos a combustão.
“A eletrificação do transporte público traz benefícios ambientais e econômicos. A redução de poluentes melhora a qualidade do ar nas cidades. Enquanto os custos com manutenção e abastecimento são significativamente menores do que os dos veículos a diesel”, afirma Schneider.