Lançado na Fenatran 2024, no início de novembro, o Volvo FH B100 Flex pode rodar com biodiesel, diesel ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. Agora, o Grupo Potencial, um dos maiores produtores de biodiesel de soja do mundo, informou que comprou dez unidades do modelo. Embora o valor do negócio não tenha sido revelado, a estimativa é de que a nova frota custou R$ 10 milhões.
Segundo o vice-presidente do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschmidt, o biodiesel é um combustível seguro. E que proporciona maior economia no consumo de combustível e manutenção. Assim como garante a redução de quase 90% na emissão de gases poluentes na comparação com o diesel convencional.
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Volvo FH B100 Flex é parte de estratégia de descarbonização
Conforme publicado pelo Estradão, recentemente o Grupo Potencial anunciou investimentos na planta do Paraná para elevar a produção para 1,6 bilhão de litros por ano. Atualmente, a empresa produz cerca de 900 milhões de litros anualmente.
Dessa forma, faz sentido transportar o biodiesel em caminhões como o Volvo FH B100 Flex. Dessa forma, o investimento na frota desse tipo de modelo é parte da estratégia de negócios do grupo. Assim, a companhia pretende reduzir suas emissões de gases poluentes.
Em 2023, o Grupo Potencial deu início aos testes com o primeiro caminhão B100 (movido 100% a biodiesel) do Brasil. “Iniciamos com uma unidade piloto. E, com a chegada da nova frota, vamos contar com 11 modelos movidas a biodiesel”, diz Hammerschmidt.
Para o diretor-executivo da Volvo Caminhões, Alcides Cavalcanti, o FH B100 Flex traz importantes ganhos para o meio ambiente. Além disso, ele destaca a flexibilidade do modelo. “O Volvo FH B100 Flex é o único veículo do mercado que pode rodar com qualquer proporção de diesel ou biodiesel. Portanto, é uma alternativa já disponível e viável para um transporte de baixas emissões”, diz.
Vale destacar que o biodiesel produzido pelo Grupo Potencial é composto de óleo vegetal (80%) e de gordura animal (20%). Segundo a empresa, há três matérias primas principais. Ou seja, óleo degomado de soja, resíduos de gorduras animais (bovina, suína e aves) e de óleo de cozinha usado.