A 24ª Fenatran já é reconhecida pela indústria como a melhor da história, tanto em presença de público, com mais de 74 mil visitantes, como em participação de marcas, mais de 60 expositores. Todavia, em termos de volumes de negócios gerados, o que inclui intenções de compras, a feira também bateu recordes.
Nesse sentido, a Volvo anunciou ter gerado R$ 3 bilhões em negócios. Ou seja, somando venda de caminhões, planos de serviços, bem como seguros, consórcio e locação de veículos.
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Conforme o diretor comercial da DAF, Luis Gambim, entre negócios realizados e intenções de compras, o que inclui a oferta de serviços, a marca gerou em torno de 10 mil novos negócios. A Scania, por sua vez, anunciou dois mil caminhões vendidos na feira.
Do mesmo modo, outro segmento que faturou é o de implementos rodoviários. Conforme a Anfir, entidade que representa os fabricantes, a projeção é de o setor faturar R$ 4 bilhões em novos negócios gerados na Fenatran.
Para efeito de comparação, na Fenatran de 2022 a indústria de implementos tinha realizado R$ 3,5 bilhões em novos negócios. Dessa forma, para o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, a feira se tornou uma importante atração para o setor na região.
“Meio bilhão a mais em vendas é um aumento expressivo. E amplia ainda mais a posição da Fenatran como o maior polo de atração de negócios do setor de transporte de cargas da América Latina”, diz Spricigo.
No que depender das empresas, Fenatran 2026 está garantida
Seja como for, diante do bom cenário visto na edição deste ano, duas empresas que estrearam no evento, garantem retorno em 2026. Nesse sentido, a XCMG, que fez três lançamentos de caminhões elétricos na Fenatran, na sexta-feira (8), poucas horas antes de terminar a feira, anunciou ter negociado a vaga para participar da próxima edição, que ocorre em 2026.
“Foi a nossa primeira Fenatran e conseguimos expor a divisão de caminhões da nossa marca. Além disso, fizemos negócios com importantes clientes. Não dá para ficar de fora de um evento como este”, avalia o head de veículos elétricos da XCMG, Ricardo Senda.
A Sergomel, fabricante de implementos rodoviários para o negócio florestal, também fez sua estreia nesta Fenatran. Durante os cinco dias do evento a marca vendeu 104 equipamentos. Assim, se traduzindo em R$ 41 milhões gerados na feira.
Todavia, a expectativa é que mais negócios sejam realizados depois da Fenatran. Porque o espaço serviu para a empresa mostrar sua estrutura e fazer importantes contatos com grandes empresas do ramo.
De acordo com o CEO da companhia, Antônio Marcos Dandaro, no terceiro dia da feira, a empresa já havia recuperado todo o investimento feito para estar na Fenatran. O que inclui a locação do espaço, bem como investimento na estrutura do estande. Além de contratação de equipes e hospedagem.
“Ficamos inicialmente receosos e chegamos a questionar se valeria a pena ou não participar da Fenatran. E valeu muito a pena. Por isso, já assinamos o contrato que nos garante a participação na próxima edição”, diz Dandaro.
