Em uma reformulação de marca que remonta às origens da empresa, a Navistar Inc. adota a partir desta terça-feira, 1º de outubro, o nome International Motors. A empresa controla a International Truck e o fabricante de ônibus escolares IC Bus, e faz parte do Grupo Traton. Com a troca de nome, a empresa busca conquistar uma fatia maior do mercado norte-americano de caminhões comerciais. A sede fica em Lisle, Illinois, nos Estados Unidos.
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Segundo a montadora, a mudança de nome expressa a nova estratégia. Ou seja, vem transformar a International Motors em um fabricante de veículos comerciais para um fornecedor de soluções. Dessa forma, a companhia aposta na oferta de inúmeros serviços relacionados aos veículos.
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“Após mais de 120 anos, estamos escolhendo retornar às nossas raízes como International. Nosso novo nome e visual complementam as mudanças estratégicas que estamos fazendo para oferecer experiências aprimoradas ao cliente”, diz o diretor de estratégia e transformação do fabricante, Tobias Glitterstam.
Embora o produto permaneça no centro das operações, o portfólio completo de soluções da International Motors também incluirá serviços. Como oferta de peças, manutenção, financiamento, conectividade e infraestrutura de carregamento.
Plataforma de motor do Grupo Traton
Para a International Motors, a mudança de nome faz parte da transformação da empresa, que começou com a sua aquisição pela Traton em 2021. Como resultado, os marcos mais recentes foram o anúncio da cooperação tecnológica com a empresa Plus no desenvolvimento de caminhões autônomos em março de 2024. Assim como o lançamento no mercado do grupo motopropulsor International S13 em fevereiro deste ano.
Dessa forma, por trás do trem de força International S13 está a tecnologia do Grupo Traton, que já é usada na Europa nos caminhões Scania Super. E mais recentemente adotado pela MAN como um trem de força PowerLion com motor diesel D30.
Novas estratégias como International Motors
Com a sua estratégia de renunciar à ureia (Arla 32) e concentrar-se apenas na recirculação dos gases de escape, a Navistar falhou em todos os aspectos. E perdeu boa fatia de mercado. Com o trem de força S13, ela espera uma reviravolta. A tecnologia funciona com a combinação do SCR com injeção Arla de dois estágios. E em condições normais, direciona 100% dos gases de escape para o turbocompressor.
O resultado final é que os caminhões da marca oferecem opções de 375 cv a 520 cv, com torque máximo de cerca de 173 mkgf a 256 mkgf, que está disponível em todos os níveis a partir de 900 rpm. Essas cavalagens partindo de rotações mais baixas permitem que a nova transmissão automatizada T14 (originada caixa Scania G33) com duas marchas super lentas e overdrive acelere as mudanças. Assim, economize combustível.