A Mercedes-Benz lançou a opção da caixa automatizada para sua linha OF, de ônibus dedicados ao transporte urbano e de fretamento. Segundo os dados da marca, para seu campeão de vendas, OF 1721, a nova transmissão garante conforto e segurança o motorista e passageiros, bem como baixo custo total de operação (TCO).
Assim, a fabricante Nesse sentido, a caixa automatizada reduz componentes frente à manual. Além disso, pode reduzir o consumo de combustível graças a inteligência da caixa que elege a melhor marcha, conforme a entrega do motor.
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Sobre a caixa Mercedes-Benz G-90
Dessa forma, o veículo conta com motor OM 924 LA de quatro-cilindros em linha. Ou seja, o mesmo do OF 1721, com potência de 208 cv a 2.200 rpm, e torque máximo de 80 mkgf entre 1.200 a 1.600 rpm.
Assim, a esse propulsor junta-se o câmbio Mercedes-Benz G-90 de 6 marchas. Graças a ela, o veículo dispensa o pedal de embreagem. Por ora, o item é opcional. Mas de série a Mercedes-Benz oferece a mesma G-90, porém, manual.
Nossa viagem a bordo ocorreu na versão com suspensão metálica com feixe de molas semielípticas. E que graças aos amortecedores telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora, na dianteira e na traseira, os passageiros não sentem tanto os impactos da pista.
Todavia, o conforto extra fica por conta da suspensão pneumática. Também como item opcional. Dependendo do tipo de topografia e região em que o veículo for trafegar, a solução gera mais conforto, bem como pode garantir maior vida útil ao veículo.
Além disso, completa a lista de recursos de série no modelo, o freio de serviço a tambor, com ar comprimido de dois circuitos. Junto com o freio-motor Top Brake. Há ainda o sistema antitravamento de rodas ABS, auxílio de partida em rampa, ESP (controle eletrônico de estabilidade) entre outros recursos.
O mais popular no uso urbano
Vale lembrar que o OF 1721 é o ônibus mais popular da Mercedes-Benz. A marca contabiliza mais de 100 mil unidades vendidas. E foi desenvolvido para receber carrocerias de até 13,2 metros.
Com a caixa automatizada percebemos que o veículo não dá trancos ao sair da inércia ou mesmo durante as trocas de marchas. O que é comum, sobretudo em trecho de topografia. Com isso, o rodar também é mais suave.
Além disso, o veículo consegue trabalhar em rotações menores e em mais constância. Nesse sentido, o modelo rodou basicamente a 1.300 de rotação a uma velocidade média de 40 km/h.
Outra vantagem da caixa é que se o motorista quiser assumir o controle dela, e querer fazer uma troca de marcha que vá ultrapassar a rotação, a G-90 não permite. E ainda avisa no painel do computador de bordo.
O modelo conta com o sistema de partida em rampa, sendo de série. O sistema auxilia na saída do veículo. Sem deixá-lo voltar para trás. Além do modo Hold. Ou seja, que pressiona mais de 50% do pedal de freio e enquanto no não solicitação de torque, o veículo não volta.
Outros itens, são o cruise control (controle de velocidade de cruzeiro), bem como o limitador de velocidade de cruzeiro. Mas esses componentes são opcionais.
Há ainda de série o top brake, que é o freio-motor da Mercedes-Benz, oferecido como item de série. Dependendo da rota, o cliente pode optar pelo freio retarder que vai montado entre os eixos cardans.