A Peugeot, marca do Grupo Stellantis, apresentou nesta semana uma versão da Partner Rapid elétrica. Todavia, o modelo originalmente tinha motor à combustão, mas por meio do projeto de retrofit da marca, ganhou motor elétrico.
O projeto, ainda está em fase de maturação. Mas a intenção é oferecer o serviço ao mercado. Do mesmo modo, integrar veículos comerciais das empresas do Grupo Stellantis. Ou seja, além da Peugeot, atender também clientes frotistas da Citroën e Fiat, por exemplo. Nesse sentido, a marca já desenvolveu uma versão do Fiorino que está em testes.
Seja como for, o protótipo da van Partner Rapid teve parceiros no desenvolvimento. Como o Senai, Weg, fornecedor do motor e bateria elétricos. Assim como a Fueltech, empresa de controladores eletrônicos de motores.
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Conforme a responsável pelo ecossistema de mobilidade elétrica da Peugeot para a América do Sul, Flávia Marsengo, os frotistas estão sendo cobrados a reduzir as emissões de poluentes nas suas operações de transporte. Dessa forma, por meio do retrofit, a Stellantis quer oferecer um serviço de fábrica, com garantias e qualidade no desenvolvimento. E ao preço mais convidativo.
Nesse sentido, para Marsengo, a intenção é dar acesso aos clientes de pequeno e médio porte a frotas mais limpas. Para efeito de comparação, a e-Expert, modelo elétrico da Peugeot custa R$ 329,9 mil. Enquanto que a versão com motor térmico, custa R$ 189,9 mil. Todavia, a Partner, por ainda ser um protótipo, a fabricante releva ainda não ter o valor da transformação.
Partner elétrica perde capacidade frente à térmica
Com o processo de retrofit, a Peugeot Partner perde capacidade de carga. Afinal, o motor térmico é trocado pelo elétrico que precisa das baterias para rodar. O que traz peso ao veículo.
Assim, enquanto o Partner a combustão conta com 650 kg de capacidade, na versão elétrica, essa capacidade cai para 450 kg. Ou seja, uma perda de 200 kg. Todavia, Marsengo diz que a marca trabalha para reduzir essa perda de capacidade.
Sobre o motor elétrico do protótipo, a potência é de 95 cv, 14 mkgf de torque. O que garante autonomia de até 150 km.
Uma curiosidade sobre o modelo, é que na versão manual, conta com uma transmissão de cinco marchas e uma ré. A caixa manual foi mantida. Porém, na versão elétrica, o motor não tem tanta rotação, portanto, não precisa de tanto torque. Assim, o motorista terá de trocar marcha, mas será infinitamente menos trocas em relação às trocas realizadas na versão a combustão.