Frotistas e motoristas enxergam o caminhão de forma diferente, mas não necessariamente divergente. Para o primeiro, o conforto pode não ser um item prioritário na escolha do modelo. Da mesma maneira, o usuário pode não estar tão preocupado com o investimento inicial de aquisição, optando por ter mais recursos no veículo.
Ambos, no entanto, procuram eficiência no negócio de transporte de carga. O empresário corre o risco de comprometer sua produtividade se colocar caminhões desconfortáveis em sua frota. O motorista, por sua vez, não sendo o dono do caminhão, pode optar por um veículo mais caro, que entrega mais do que o necessário para sua operação.
Capacidade e trem de força adequados também fazem parte da equação para se chegar a um veículo que garanta a eficiência no negócio. Muita potência pode prejudicar metas de consumo e potência de menos pode se revelar inadequada para o tamanho da carga. O Cargo Power apresenta 306 cv, um ponto alto na hora da escolha do caminhão.
Publicidade
Cabe às montadoras atender às necessidades e aos desejos do amplo universo de compradores de caminhão. Assim, o empresário não perde dinheiro e o motorista trabalha feliz.
TorqShift padroniza desempenho
Os câmbios automatizados, por exemplo, são cada vez mais uma solução unânime dentre a variedade de aplicações e características do transportador, do autônomo às grandes frotas próprias. A tecnologia ganhou força inicialmente nos caminhões pesados, produtos de maior valor, e agora ganha terreno em categorias menores.
O TorqShift é resultado de um extenso desenvolvimento de engenharia e integração veicular. A caixa torna mais simples a rotina do motorista ao aliar a robustez do conceito de câmbio manual com a praticidade das trocas automáticas.
Segundo Oswaldo Ramos, diretor de vendas, marketing e serviços da Ford Caminhões para o Brasil, em torno de 70% dos negócios nos segmentos de médios e semipesados são feitos com caminhões equipados com caixa de transmissão automatizada. “Quem experimenta uma vez não volta para o caminhão com câmbio manual. A economia de combustível que proporciona, de 4% a 15%, a depender da aplicação, paga rapidamente a diferença existente no preço de aquisição”, resume.
Rede é outro ponto fundamental para atender qualquer que seja o tamanho do negócio em transporte rodoviário de carga. Com as dimensões do Brasil, nem empresários nem motoristas querem se sentir desamparados em nenhum canto longínquo do país.
A Ford Caminhões, com presença em 100 endereços espalhados por todo o território nacional, tem investido nos últimos anos em novos conceitos de atendimento. “A rede não pode priorizar somente vendas de veículos. Muito mais do que vender, o foco é no pós-venda”, avalia Wilson Vasconcelos, gerente de serviços da fabricante para a América do Sul. “Rapidez, qualidade e preço justo de peças e de mão de obra representam nossas ferramentas para tornar o cliente fiel.”
Segue ainda, para proporcionar melhor atendimento e mais produtividade, a oferta de pacotes inéditos de contratos de manutenção.
A Ford Caminhões elaborou três programas de serviços – Class, Plus e Prime –, com objetivo de cobrir necessidades de acordo com o negócio do cliente. “Enquanto a tendência do frotista é abandonar a oficina própria, o autônomo cada vez mais encontra vantagens nos contratos para manter o veículo rentável. Hoje, 6% das nossas vendas levam contrato. Há dois anos eram 2%”, resume Vasconcelos.