A fábrica da DAF em Ponta Grossa (PR) completa cinco anos de produção agora em outubro, construída dois anos depois de a marca desembarcar o País, em 2011, com o início de uma operação comercial. As atividades produtivas começaram em 2013 com a montagem do modelo XF 105 e, desde 2015, o CF85, os dois produtos com os quais a companhia atua no Brasil. A unidade também produz os motores Paccar MX, presentes no caminhão.
Para iniciar produção no País, a DAF anunciou um investimento inicial de US$ 320 milhões em 2011. Na ocasião tinha planos ambiciosos de produzir 2,5 mil cavalos-mecânicos por ano. A crise, no entanto, (que não estava nos planos) arrefeceu os ânimos da empresa, chegando a ter de se equilibrar em uma produção de uma a duas unidades/dia em alguns períodos mais agudos.
Deixados para trás os tempos mais difíceis, fato é que a DAF atravessou os últimos cinco anos em crescimento constante, em função até do volume de produção pequeno, frente a um mercado em queda. Atualmente, a empresa contabiliza 3,6 mil caminhões vendidos ao longo desses cinco anos.
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Recentemente, com anúncio do novo presidente para a operação brasileira, o mexicano Carlos Ayala, a fabricante coloca novos objetivos em pauta, especialmente a intenção de obter 10% de participação nas vendas de caminhões pesados, único segmento no qual a DAF está presente no País.
“Estamos muito orgulhosos da evolução que tivemos no mercado brasileiro ao longo destes cinco anos”, diz em comunicado o presidente da DAF. “Estamos crescendo constantemente e em ritmo acelerado, contudo, mantendo a qualidade em todo o processo, da produção ao pós-venda.”
Na frieza dos números, a verdade é que a DAF não está tão longe assim de alcançar o que almeja. De acordo com os números de emplacamento da Anfavea, o mercado absorveu 1,6 mil caminhões da marca de janeiro a setembro de 2018, um desempenho que representou alta de 137% sobre o resultado apurado no mesmo período do ano anterior (675 unidades) e participação de 6,7% das vendas de caminhões pesados.