O balanço do desempenho de caminhões em abril e no primeiro quadrimestre do ano apresentado na segunda-feira, 7, pela Anfavea, a associação que reúne as fabricantes de veículo no País, mais uma vez reforça a trajetória de retomada do segmento. No mês passado, o chão de fábrica esteve em ritmo aquecido ao contabilizar 9.095 unidades produzidas, volume 54,2% superior ao registrado em abril de 2017, quando foram produzidos 5.900 caminhões.
A intensidade da produção foi determinada pela demanda de caminhões pesados. No mesmo abril, 4.302 unidades, ou 47% da produção foram de representantes da categoria, alta de 111,7% relação há um ano, ocasião em que saíram das linhas 2.032 unidades.
No acumulado até abril a produção somou 33.529 unidades, crescimento de 54,9% sobre os 21.648 caminhões montados no mesmo período do ano passado.
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A escalada da produção, em boa medida, se deve aos resultados experimentados pelas exportações do segmento. Os 2.736 caminhões embarcados no mês passado, representaram um aumento de 10,8% na comparação com as remessas de um ano antes, de 2.469 unidades.
Na soma do primeiro quadrimestre do ano, as fabricantes já entregaram fora do País 10.067 caminhões ante 8.313 embarcados em abril de 2017, alta de 21,1%.
O desempenho do mercado interno traz mais confirmações da recuperação. No mês passado, foram emplacados 6.164 caminhões, volume 77,7% maior do que o anotado no mesmo abril do ano anterior, de 3.469 unidades.
De janeiro a abril, mais um crescimento expressivo, de 57,6% para 20.697 caminhões contra 13.106 registrados no mesmo quadrimestre de 2017.
“O segmento ainda encontra algumas limitações em relação ao crédito, como também os reajustes do diesel que dificultam o repasse no frete”, avalia Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea e diretor de relação institucionais da Mercedes-Benz. “Mas começamos o ano no patamar de 4.000 unidades e, agora, já são 6.000. O desempenho segue na direção de nossa estimativa de crescimento de 25% em 2018.”