Mesmo faltando ainda 11 dias para acabar o mês de agosto, o preço do diesel apresentou alta de 0,54% neste mês em relação ao fechamento de julho. Segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL).
Dessa forma, o combustível S500 custa em R$ 4,829 nos postos. Enquanto que o diesel S-10 é comercializado por cerca de R$ 4,883. Ou seja, apresentando alta de 0,48%.
Alta do diesel em todo o País
Em todas as regiões brasileiras, tanto o diesel comum quanto o tipo S-10 apresentaram aumentos em agosto. No Nordeste ocorreu a alta mais significativa. De 0,66% para o tipo comum e de 0,62% para o S-10.
Publicidade
Da mesma forma, os preços mais altos foram encontrados na Região Norte. Por lá, o diesel comum chega a custar R$ 5,035, e o diesel S-10, a R$ 5,095.
Em contrapartida, os preços mais baixos encontram-se na região Sul. Nesse sentido, foram registrados valores médios de R$ 4,471 para o S500 e R$ 4,495 para o tipo S-10.
Sétimo aumento no ano
Head de mercado urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina diz que este é o sétimo aumento consecutivo registrado pela Ticket Log. Ou seja, quase um aumento por mês.
Seja como for, em nenhum Estado brasileiro houve recuo no preço em agosto. Quando se compara com o fechamento de julho.
Entretanto, o governo Federal vem buscando alternativas para reduzir esses constantes aumentos. Não por acaso, na semana passada o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que pretende zerar a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel em 2022.
A promessa é uma tentativa de conter, sobretudo, a insatisfação dos caminhoneiros. Já que a categoria ameaça fazer greve desde o começo deste ano.
Em março o governo zerou os tributos federais, Pis e Cofins, do óleo diesel. Mas durou até o final de abril.
Frete não cobre custos com combustível
Contudo, a diferença entre o preço do frete e o do diesel S500 é um fator crítico para a categoria de caminhoneiros. Comparando o primeiro semestre de 2020 com igual período em 2021, o valor do diesel S500 na bomba subiu 22,52%. Segundo estudo da FreteBras.
Em contrapartida, os fretes que mais crescem no País não acompanham o aumento do combustível. Ou seja, o frete de produtos industrializados aumentou 1,20%. Enquanto que o do agronegócio subiu 2,09%. E no transporte de insumos para a construção a alta foi 3,10%. Ou seja, bem abaixo do aumento do combustível.