A linha Mercedes-Benz Sprinter chegou em sua terceira geração. O modelo, apresentado em Duisburg, Alemanha, um dos mais bem-sucedidos utilitários globais da marca, recebeu uma série de mudanças, da adoção de tecnologias de conectividade até uma inédita versão com tração dianteira, capaz de carregar 50 kg a mais que as outras opções, além de ter piso 80 mm mais baixo.
Ao menos para a Europa, a gama será oferecida a partir de dois motores, ambos turbodiesel. O primeiro, um 2.1 litros de 4 cilindros, entrega 114 cv, 143 cv ou 163 cv. O outro, um 3.0 de 6 cilindros, desenvolve 190 cv e 44,8 mkgf. Na versão adaptada para acampamento, chamada de Camper, com tração dianteira, o 2.1 rende 177 cv.
Se a tração for dianteira, as transmissões podem ser a manual de seis marchas ou automática de nove. No caso da traseira, a opção é a caixa automatizada de dupla embreagem de sete velocidades (7G-TRONIC).
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As opções de entre-eixos vão de 3,25 metros até 4,32 m com cinco opções de medidas. São seis variantes de carroceria: furgão, passageiro, picape, cabine-chassi (simples e dupla) e, para algumas regiões, micro-ônibus e chassi com quinta roda.
ELETRIFICAÇÃO
Para 2019, a companhia confirmou uma versão elétrica do modelo, a eSprinter. O comercial leve se juntará a eVito, que chega às lojas no segundo semestre desse ano. A companhia diz que, inicialmente, o uso dos modelos será urbano, o que leva a crer em baixa autonomia.
CONECTIVIDADE
Na nova gama da Sprinter, a Mercedes-Benz lançou um serviço chamado PRO Connect, que transforma a utilitário em parte da “internet das coisas”. A proposta é facilitar serviços de controle de frota e comunicação entre gerentes e motoristas.
O sistema permite programar as paradas para revisão, atualizar serviços de navegação em tempo real com objetivo de garantir a melhor rota, além da possibilidade de contato com a rede de concessionários.
Há ainda a função de controlar à distância travamento das portas e fechamento dos vidros e análise do modo de condução do motorista, como medida para reduzir consumo de combustível. Todos os dados podem ser acessados e compartilhados pela rede.
A nova linha certamente chegará ao mercado brasileiro. De acordo com Jefferson Ferrarez, diretor de vendas e marketing vans da Mercedes-Benz do Brasil, ainda é cedo para determinar um prazo. Estima, no entanto, um período de dois anos.