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Scania e Comgás se unem para ampliar oferta de caminhão a gás

Scania e Comgás vão mapear as principais rotas do País para a instalação de postos de abastecimento e investir na ampliação da oferta do combustível

Redação

20 de mai, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Comgás e Scania querem acelerar o desenvolvimento de gás natural
Comgás e Scania querem acelerar o desenvolvimento de gás natural
Crédito:Scania/Divulgação
Comgás e Scania querem acelerar o desenvolvimento de gás natural

A Scania e a Comgás, companhia de gás de São Paulo, se uniram. Com isso, pretendem acelerar o desenvolvimento do mercado de Gás Natural Veicular (GNV) para veículos pesados. Além disso, pretendem ampliar as operações ligadas ao biometano. Ou seja, o gás produzido a partir do lixo.

Nesse sentido, as empresas já começam a mapear corredores e rotas logísticas. Inicialmente, o primeiro Estado mapeado será São Paulo. Dessa forma, vai dar para saber quais locais devem ter prioridade na lista de novos postos de abastecimento.

No mesmo sentido, o plano prevê ainda a instalação de postos em locais privados. Ou seja, em garagens de transportadoras, frotistas e operadores de ônibus. Com, isso, a Scania e a Comgás pretendem tornar o veículo a gás mais competitivo.


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Marco regulatório do gás

A iniciativa visa desenvolver a infraestrutura de distribuição. E também ampliar o número de pontos de abastecimento. Segundo o presidente e CEO da Scania Latin America, Christopher Podgorski.

Ou seja, ampliar o mercado de gás no País. Segundo o presidente da Comgás, Antonio Simões. De acordo com ele, a empresa está investindo na ampliação da rede de dutos de gás natural.

Nesse sentido, a iniciativa é uma resposta ao novo marco regulatório do gás. Aprovada em setembro de 2020, a lei regulamenta o escoamento, tratamento e processamento de gás. Bem como estocagem subterrânea, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural no Brasil.


Descentralização do mercado

Além disso, a nova lei tira da Petrobras o controle total da importação e do processamento do produto. Logo, a expectativa é que mais empresas entrem nesse mercado. Dessa forma, o setor deve crescer.

Nesse sentido, a venda de gás será feita por meio de contratos registrados na Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ou de entidades habilitadas pela ANP.

Assim, a agência pode abrir processo público sempre que houver um novo interessado. Ou seja, o objetivo é simplificar o processo. Ou seja, além das distribuidoras, os produtores e importadores poderão vender o produto.


Scania vendeu mais de 100 caminhões a gás

Desde março de 2020, a Scania produz caminhões com motores a gás no Brasil. Nesse sentido, foram investidos R$ 4 bilhões, o que inclui atualizações na fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Segundo a Scania, foram vendidas mais de 100 unidades do novo modelo. Os motores desses caminhões podem utilizar GNV, biometano ou a mistura de ambos em qualquer proporção.


De acordo com a empresa, apesar de ter origem fóssil o gás é menos poluente que o diesel. Ou seja, um caminhão a gás emite até 90% menos NOx e material particulado que outo equivalente a diesel.

Scania vendeu mais de 100 caminhões a gás

“Com nossos ônibus gás, podemos reduzir a quase zero a emissão de material particulado", afirma Podgorski. Segundo ele, com isso a Scania contribui com o bem estar das pessoas e do planeta, sem perder o foco nos negócios.

De acordo com o executivo, outra grande vantagem é o menor Custo Total de Operação (TCO). Ou seja, segundo a Scania, os veículos a gás custam menos para manter que os a diesel.


Porém, dependendo da região do Pais a rede de reabastecimento pode ser pequena. Portanto a parceria da Scania com a Comgás visa também acabar com esse entrave.

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