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Indústria de implementos rodoviários vende mais em outubro, diz ANFIR

A alta nas vendas de implementos também foi registrada na comparação com igual mês do ano passado em com setembro. No acumulado do ano, o segmento de reboques e semirreboques ganhou mais destaque

Redação

10 de nov, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Implementos
Crédito:Volvo/Divulgação

Em outubro, a indústria de implementos rodoviários apresentou desempenho de vendas equiparável a igual período de 2019. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR) mostram que no mês foram emplacadas 11.936 equipamentos, 7,5% a mais do que as 11.099 unidades do ano passado.

Os dados da Anfir mostram, também, que o desempenho foi 4,3% superior ao de setembro. No período foram vendidos 11.442 implementos rodoviários no Brasil.

No acumulado de janeiro a outubro, a indústria emplacou 97.122 unidades, redução de 3% na comparação com igual período de 2008. Na época foram vendidos 100.123 equipamentos.


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Na análise por segmento, os reboques e semirreboques tiveram resultado estável nos dez meses do ano, com volume de 53.642 unidades. A variação foi de 0,76% na comparação com 2019, quando foram emplacados 53.240 unidades dos equipamentos dessa categoria.

Nesta categoria, os implementos do tipo Silo foram os que mais tiveram variação positiva com alta de 168,66% na comparação com os 10 meses do ano passado.

Betoneira se destaca entre os implementos

No entanto, carroceria sobre chassi ainda está abaixo do ano passado. Segundo a Anfir foram vendidos 43.480 implementos dessa categoria de janeiro a outubro, 7,26% a menos na comparação com igual período de 2019, com 46.883 unidades. As betoneiras foram as que tiveram variação mais positiva com avanço de 51,95% sobre o ano passado


Presidente da Anfir, Norberto Fabris havia declarado para o Estradão em setembro, último, que a estimativa da associação é fechar o ano com 114 mil unidades. Se esse número for concretizado, haverá queda 5% na comparação com o resultado de 2019.

Fabris também havia dito  que a preocupação para os próximos meses está mais relacionada alta no preço do aço e com outras matérias-primas que já estão começando a faltar. Esse é o caso do aço importado, alumínio, cobre e até pneu. “Existe esse problema de falta de componentes, mas até o momento não sentimos a consequência. Contudo, o receio é que isso se agrave nos próximos meses”, comenta.

Segundo Fabris, o problema maior é o aumento do preço do aço que é regulado pelo mercado internacional. “Foram dois ou três altas expressivas nesse ano e essa é uma grande preocupação. Não sabemos o que vai acontecer daqui para frente”, diz. Na visão do executivo, se essa inflação do aço continuar, as margens de lucro e resultados das fabricantes de implementos poderão ser comprometidos.


 

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