Segundo os resultados divulgados pela Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automores (Anfavea), o licenciamento de caminhões novos em setembro somou 4.540 unidades, o que representa alta de 8,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O número, porém, é menor que o registrado em agosto deste ano (4.834). Mas, para o vice-presidente da entidade, Rogelio Golfarb, a diferença existe porque setembro teve menor número de dias úteis. O importante é que o setor está em recuperação. “Temos uma sequência de resultados positivos desde maio”, afirma.

De janeiro a setembro, as vendas de caminhões no mercado nacional chegaram a 35.364 unidades, uma retração de 9% na comparação com os 38.865 veículos comercializados no mesmo período de 2016. Contudo, é preciso levar em conta um aspecto importante: o setor começou o ano em retração de 30%. Ou seja, houve, de fato, recuperação nas vendas. Assim, a previsão dos dirigentes da Anfavea -- 64.000 unidades licenciadas até o fim do ano, que corresponde a alta de 3,6% em relação a 2016 – parece bem próxima de se tornar realidade.

Se as vendas dão sinais de recuperação, a produção segue o mesmo caminho. Os números mostram que em setembro foram produzidos 7.599 veículos, crescimento de 56,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O melhor é que o acumulado do ano também apresenta aumento expressivo. Nada menos que 59.044 caminhões saíram das linhas de produção entre janeiro e setembro, contra 46.383 unidades no mesmo período de 2016. A evolução é de 27,3%. Boa parte do crescimento se deve ao resultado obtido pelo país nas exportações. As vendas de caminhões para o mercado externo registra aumento de 40,8% desde janeiro, com 21.490 unidades exportadas.

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