O preço do frete foi reduzido pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Conforme a nova tabela publicada pela agência, houve redução média de 2,33% para todos os tipos de frete. O reajuste considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Assim, leva em conta a alta de custos no período de dezembro de 2022 a maio de 2023, que totalizou 3,59%.
Seja como for, a atualização dos valores da tabela de frete também leva em consideração o preço do diesel S10. Conforme a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do combustível foi vendido por, em média, R$ 5,04. A pesquisa de preços foi feita de 25 de junho a 1º de julho de 2023.
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Criada em 2018, a tabela de frete traz valor o mínimo que deve ser pago pelas transportadoras e embarcadores. Segundo a legislação, os preços referem-se ao quilômetro rodado, por eixo. Bem como á distância percorrida e o tipo de carga. Assim, uma planilha de cálculo permite apurar quanto o caminhoneiro deve cobrar pelo serviço.
Planilha do cálculo do preço do frete
Porém, uma queixa constante dos caminhoneiros autônomos é o não cumprimento da lei. Além disso, boa parte dos profissionais não utiliza a ferramenta. Conforme reportagem feita pelo Estradão, quase metade deles desconhece a tabela de preço de frete. O dado faz parte de um estudo feito pela Confederação Nacional do Transportador Autônomo (CNTA).
Seja como for, negociar bem o frete é essencial. Segundo estudo feito em 2022 pela Fretebras, isso pode garantir até 20% a mais de lucro ao caminhoneiro. O levantamento foi feito com motoristas cadastrados na plataforma eletrônica de oferta de frete.
Portanto, essa solução ajuda a minimizar o impacto da alta de outros insumos e serviços que afetam a operação. Ou seja, pneus, peças, pedágio, etc. Resta saber se a redução do preço do frete será repassada ao consumidor.
Confira os reajustes, por tipo de operação
- Transporte rodoviário de carga de lotação: - 1,17%
- Veículo automotor de cargas: -0,82%
- Transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho: -0,61%
- Veículo de cargas de alto desempenho: -0,24%