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Vendas de implementos rodoviários caem 4,1% em junho

Embora a procura por implementos rodoviários tenha recuado no primeiro semestre, as fabricantes apostam na recuperação nos próximos meses, sobretudo por causa da demanda por leves

Redação

07 de jul, 2022 · 3 minutos de leitura.

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implementos rodoviários é 42% maior em relação a 2020
Crédito:Rodofort/Divulgação

As vendas de implementos rodoviários no Brasil somaram 13.133 unidades em junho. O número é 4,1% inferior aos 13.695 emplacamentos registrados em maio. No mesmo sentido, houve queda de 7,8% na comparação com as vendas de junho de 2021. Os dados são da Associação Nacional das Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). Contudo, o setor aposta na recuperação ao longo nos próximos meses.

Leia também: Venda de caminhões no Brasil cresce 5,25% em junho

Segundo o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, normalmente a demanda aumenta no segundo semestre. Além disso, o setor de caminhões projeta alta nas vendas de novos. Isso porque muitos transportadores devem antecipar as compras para fugir das altas de preços. Afinal, em janeiro entram em vigor as novas regras de emissões de poluentes para pesados. Com isso, os preços vão subir.


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Recuperação no segundo semestre

"Historicamente, isso traz reflexos positivos para as vendas de implementos rodoviários", afirma Spricigo. Seja como for, as vendas no acumulado do primeiro semestre de 2022 foram negativas. De janeiro a junho deste ano, foram emplacados 75.052 unidades. Logo, houve retração de 10,2% ante as 76.801 vendas registradas em igual período de 2021.

De acordo com projeções da Anfir, em 2022 as vendas de implementos rodoviários devem ser de 165 mil unidades. Desse total, a expectativa é de que sejam emplacados 80 mil pesados e 85 mil leves. Assim, o resultado deverá ficar próximo ao obtido em 2021. No ano passado, as vendas somaram 163 mil unidades.  

Leves vão puxar a demanda

Portanto, trata-se de uma revisão das expectativas. Recentemente a Anfiar informou ao Estradão que as empresas do setor previam crescimento de 12% nas vendas neste ano. A perspectiva estava baseada no aumento da procura por carrocerias sobre chassi para caminhões semileves e leves. Esses veículos atuam sobretudo em entregas em áreas urbanas.


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