Redação

08/05/2019 - 3 minutos de leitura. Atualizado: 09/05/2019 | 12:14

Mercado de implementos apura alta de 45%

Desempenho registra o melhor resultado do primeiro quadrimestre desde 2015

Segmento de implementos em recuperação Crédito: Foto: Scania

Dados das vendas de implementos rodoviários consolidados pela Anfir, associação que reúne a indústria do segmento, divulgados na quarta-feira, 8 de maio, apresentam mais uma vez trajetória de retomada do mercado de transporte de carga rodoviária. No primeiro quadrimestre do ano, o mercado absorveu quase 36 mil produtos, volume 44,7% superior ao anotado no mesmo período do ano passado.

Segundo a associação, o desempenho se apresenta como o melhor resultado dos primeiros quatro meses desde 2015, ano marcado pelo agravamento da crise que afastou o transportador do balcão de negócios. “O resultado deste ano até aqui é um bom alento para um setor que amargou três anos de crise”, avalia Norberto Fabris, presidente da Anfir, lembrando da importância de manter os pés no chão, pois o ambiente ainda é de recuperação.

Como consequência direta do que ocorre no mercado de caminhões, também no segmento de implementos são os equipamentos pesados que registram a maior demanda. No primeiro quadrimestre do ano, o mercado absorveu 19,5 mil reboques e semirreboques, alta de 60,7% sobre as 12,1 mil unidades licenciadas um ano antes.

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Destaques para a família de produtos basculantes, que cresceu no período 89%, para 3,9 mil unidades negociadas, e graneleiros, em alta de 81,1% com 5,4 mil equipamentos vendidos.

O segmento leve, representado pelas carrocerias sobre chassi, também segue em crescimento, porém, com menos intensidade. De janeiro a abril, as entregas somaram 16 mil produtos, expansão de 29,1% na comparação com o volume apurado no primeiro quadrimestre do ano passado, de 12,4 mil.

De acordo com o dirigente da Anfir, o descompasso entre pesados e leves sinaliza que uma parte da economia ainda não reagiu como deveria. “A relação entre os dois segmentos tradicionalmente oscila de 1,5 a dois produtos leves para cada implemento rodoviário pesado. Até agora, os volumes estão muito próximos.”


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