Caminhões médios ganham força com VW Delivery 11.180 líder geral

O mercado de caminhões médios vive um ritmo acelerado em 2025. O Volkswagen Delivery 11.180 assumiu a liderança do segmento e de toda a indústria de caminhões no Brasil. Com isso, a dinâmica do setor mudou.

Afinal, o modelo acumulou 5.594 unidades nos 10 primeiros meses do ano e garantiu 52,81% das vendas de médios. Esse resultado reforça seu apelo entre transportadores urbanos e regionais. Além disso, o desempenho expressivo consolidou o 11.180 como o caminhão mais vendido do País, movimento que impulsionou toda a categoria.

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O crescimento do modelo acontece porque o mercado busca caminhões mais versáteis, econômicos e adequados às operações mistas, com uso ambiente urbano e rodoviário. Dessa forma, o Delivery 11.180 se encaixa exatamente no que empresas de distribuição, varejo e serviços logísticos precisam para rotas curtas e médias.

Mercedes-Benz Accelo 1117 sobe rápido e se fortalece em caminhões médios

Paralelamente ao domínio do Volkswagen, o Mercedes-Benz Accelo 1117 se destacou como o caminhão de maior ascensão no ano. O modelo somou 1.564 unidades e alcançou 14,77% de participação, ocupando com firmeza o segundo lugar entre os médios.

A atualização estrutural do caminhão trouxe exatamente o que o cliente pedia. Ou seja, mais capacidade de carga. Nesse sentido, o modelo ganhou 1 tonelada extra de capacidade de carga, reforços no chassi e ajustes para suportar operações mais exigentes. Esses aprimoramentos convenceram frotistas que precisavam de mais capacidade.

Além disso, o Accelo 1117 encontrou espaço em nichos que cresceram rapidamente, como e-commerce, distribuição alimentícia e entregas de média distância.

Crescimento do segmento muda a configuração da indústria

O avanço simultâneo de Delivery 11.180 e Accelo 1117 mudou o panorama do mercado de caminhões. Enquanto o primeiro domina as vendas, o segundo amplia sua presença e se fortalece frente à concorrência. Como resultado direto, o segmento de médios deu um salto significativo. Saindo no ano passado de 8% para 11,5% de participação em 2025.

Esse movimento também reflete a adaptação das montadoras às exigências do transporte moderno. Ou seja, oferecendo caminhões mais leves e com melhor relação custo-benefício.