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Scania investe em nova fundição

A unidade permitirá à fabricante triplicar a produção de peças e reduzir em 50% o consumo de energia

Redação

21 de dez, 2017 · 4 minutos de leitura.

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Fundição Scania
Crédito:Dan Boman/Scania trucks

A Scania aplicará perto US$ 180 milhões para a construção de uma nova fundição em sua cidade-sede, Södertälje, na Suécia, com o objetivo de triplicar a produção de componentes fundidos ao mesmo tempo em que almeja reduzir em 50% o consumo de energia.

Na nova unidade, além da eletricidade ser produzida por fontes de energia renováveis, processos mais eficientes de produção com também o uso e a prática de reciclagem de materiais proporcionarão uma cadeia de produção mais limpa, dos componentes ao veículo.

“Para uma sociedade menos dependente de combustíveis fósseis, serão necessários motores a combustão ainda mais eficientes do ponto de vista energético, como também motores biocombustíveis e a gás”, avalia Ruthger de Vries, vice-presidente executivo de produção de logística da Scania Trucks. “A nova fundição será fundamental para fornecer esses motores.”


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Segundo a fabricante, a nova fundição é um dos maiores investimentos Scania para uma unidade industrial. A decisão da empresa ocorre depois de ampla análise na qual se ponderou aumentar as compras junto a fornecedores externos ou mesmo aumentar e adequar a fundição hoje existente.

“Uma unidade completamente nova é a solução mais eficiente em termos de custos, além de ser a melhor alternativa do ponto de vista ambiental e de qualidade quando se trata do fornecimento futuro de peças estratégicas para a produção do nosso motor”, conta Vries. “Por meio deste investimento, também preservamos a proximidade com cento de pesquisa e desenvolvimento o que significa que a Södertälje continuará a ser a base da nossa produção europeia de motores.”

Com o emprego de novos métodos de produção e a recuperação do calor gerado no processo, a Scania espera que o consumo de energia seja 50% menor em comparação à sua atual fundição, construída em 1914. A economia virá pelo maior uso de material reciclado, o que também reduzirá o transporte de componentes no ciclo produtivo. Em torno de 70% da areia, por exemplo, usada para fazer os moldes das peças, será reciclado.


“Do ponto de vista da sustentabilidade, reduziremos o uso de um recurso finito enquanto o impacto ao meio ambiente provocado pelo transporte de areia não aumentará, apesar de triplicar o volume de produção”, diz de Vries.

As obras de terraplanagem para a nova fundição começarão após conclusão de estudo de impacto ambiental, que deverá ocorrer na primavera europeia de 2018. A início da construção está previsto para janeiro de 2019. Quando em plena atividade, a unidade empregará 200 colaboradores, o mesmo número de funcionários que trabalham na atual fundição da montadora.

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