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Rosas de Ouro faz homenagem aos caminhoneiros

Escola de samba fecha parceria com a TruckPad para ter canal de relacionamento com os profissionais da estrada

Redação

15 de jan, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Rosas de Ouro: homagem ao caminhoneiro.
Crédito:Divulgação

No carnaval de 2018, a escola de Samba da Freguesia do Ô, da Zona Norte de São Paulo, levará para o Sambódromo do Anhembi o enredo Pelas estradas da vida, sonhos e aventuras de um herói brasileiro, samba de Aquiles da Vila, JC Castilho, Guiga Oliveira, Fabiano Sorriso, Marcus Boldrini, Salgado Luz, Rafa Crepaldi, Vaguinho e Rafa SP. O carnavalesco André Machado é quem dará a cara ao espetáculo.

Para engrossar o coro e envolver a comunidade carreteira, a Rosas de Ouro também fechou parceria com a startup TruckPad para ser a ponte de relacionamento. Em área dedicada no aplicativo que conecta a carga ao caminheiro, o usuário tem acesso à letra do samba, agendas de ensaios e diversos serviços aos profissionais que quiserem participar da festa.

É uma justa homenagem aos guerreiros que mantêm o Brasil vivo”, destaca Angelina Basílio, presidente da Sociedade Rosas de Ouro. “São eles os responsáveis por praticamente tudo que usamos, vestimos, comemos e, por isso, estamos os tratando como heróis de nosso enredo”, resume em nota.


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A Rosas de Ouro será a sexta escola a desfilar no Sambódromo do Anhembi na noite de sexta-feira, dia 9 de fevereiro.

Pelas estradas da vida, sonhos e aventuras de um herói brasileiro


 

Lá vou eu (eu vou), nas curvas desse meu Brasil

Levando na boleia a flor


Razão do meu viver, vou te emocionar

Quando a roseira passar

 


Canta o galo ao despertar, chegou a hora

Adeus, já vou me despedir, amor não chora

Cada retrato que carrego no painel


Traz a saudade que deixei pela distância

Ôô ôô meu São Cristóvão suas mãos vão me guiar

Ôô ôô Virgem Maria venha nos abençoar


E no volante o vento sopra o meu rosto

Feito um amante que ameniza minha dor

Eu levo sonhos do asfalto para o campo


O horizonte de um futuro promissor

 

Vem ver... a poeira levantar


Nos caminhos desse chão meu irmão

Pé na estrada vamos juntos por aí

Pisa fundo que o destino é logo ali


 

Cai a noite, o corpo padece

A lua seduz a razão


Olho no espelho, vejo a dama de vermelho

Tantos perigos nas caronas da ilusão

Sigo adiante, mesmo tão distante


Carrego na bagagem a herança

Tantas prosas vivi (ô vivi), quantas rosas eu colhi

Eta povo festeiro, chora viola


Somos heróis a desbravar esse mundão

Amor, abre a porta “preu” entrar

Chame as crianças, tô de volta ao nosso lar


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